Prefeitura de Mateus Leme paga salário atrasado após ameaça de greve dos servidores

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Os servidores públicos de Mateus Leme ficaram revoltados com o atraso no pagamento dos salários referentes ao mês de janeiro e também ao acerto de férias, que deveriam ter sido pagas em agosto de 2022.

A revolta dos servidores é que a prefeitura está atrasando para honrar os compromissos salariais mas, insiste em gastar valores exorbitantes com o carnaval de 2023, repetindo o que foi feito em 2022 com a Festa de Junho, do Leite e também ao julho Gospel.

Como forma de pressionar a administração a honrar os compromissos trabalhistas, o Sindicato dos Servidores Públicos de Mateus Leme, propôs uma paralisação pacífica, se o pagamento de janeiro não fosse efetuado até o próximo dia 15. No entanto, assim que recebeu a notificação do sindicato, a prefeitura efetuou o pagamento nesta sexta-feira, dia 10.

Em ofício encaminhado à prefeitura, o Sindserp afirmou que o salário é o meio de subsistência do servidor, razão pela qual o poder público deve envidar esforços para honrar os compromissos. “Já entramos em contato com o jurídico da prefeitura e notificamos o ocorrido. Se houver reincidência, será aberta uma denúncia no Ministério Público, para garantir os direitos dos servidores”, finaliza nota do Sindicato ao Jornal de Juatuba e Mateus Leme.

Cobranças na Câmara

O fato repercutiu nas redes e chegou ao Legislativo. Esta semana, a Câmara de Mateus Leme aprovou por unanimidade um requerimento da vereadora Irene de Oliveira cobrando da prefeitura informasse a data em que seria feito os pagamentos atrasados dos servidores.

O documento também questiona em qual data será efetivado o pagamento, referente ao período de férias dos servidores municipais da educação, que está atrasado desde o ano passado. Outra indagação é referente à disponibilização de vale transporte, para todos os servidores da Educação e que todos os atos referentes aos pagamentos sejam informados ao Sindserp, à Associação dos Professores Municipais e também noticiado nas redes oficiais da prefeitura.

Fato interessante no ofício é o relato referente ao corte do café das 7h.

De forma inusitada, o ofício solicita que seja restabelecido para os professores da escola Municipal Judith de Abreu Oliveira, o “cafezinho das 7h”, como é servido em todas as demais escolas municipais.