Sitiantes despejam água da piscina em via pública e destroem pavimentação asfáltica

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Um serviço feito pela metade e a falta de conscientização da vizinhança resultaram em transtornos para moradores e em prejuízos ao erário público. O caso aconteceu na Rua Maria Cândida, no bairro Samambaia I e rapidamente a situação tomou as redes sociais nesta semana. Indignada, uma das moradoras do local compartilhou o registro. No vídeo, em tom de ironia, ela comenta: “Olha aí, pessoal: empreiteira de primeira qualidade fazendo serviço de primeira linha”, diz enquanto mostra a rua deteriorada.
Segundo relatos, a obra para pavimentação da via começou há cerca de duas semanas. No entanto, a empreiteira responsável teria parado a obra para realizar o outro serviço. “Terminaram a faixa de lá, porém pararam para fazer um serviço em outro lugar e ficou somente essa parte daqui até lá em cima”, diz.

Sônia Lima, que também mora na via, contou que faltava pouco para finalizar a obra. “Já estava pronto, só faltava fazer a última camada e passar o rolo. A empreiteira estava fazendo outro serviço aqui em cima, devia ser alguma coisa de emergência, porque ela é muito responsável”, diz.

Sônia conta ainda que, para evitar que o serviço fosse desfeito, os funcionários da empresa pediram à vizinhança para não jogarem água no local, pois isso poderia comprometer o trabalho que já havia sido feito para receber a última camada da pavimentação. “Pediram de casa em casa que não jogassem água na rua. Existem quatro sítios acima da minha casa, e alguns deles são alugados para festas nos finais de semana. Na quinta-feira, eles pediram para não jogar água na rua, porque voltariam no dia seguinte. No entanto, os frequentadores dos sítios esvaziaram suas piscinas, jogando uma quantidade absurda de água que arrancou as placas do asfalto. Fiz um vídeo mostrando isso”.

No entanto, para surpresa de todos, outro morador novamente inundou a rua. “No dia seguinte, o morador do sítio em frente soltou a água da piscina dele, terminando de danificar o asfalto”, relatou Sônia.

De acordo com ela, a empreiteira retornou ao local com quatro máquinas e os trabalhadores, que ficaram parados por horas esperando a chegada de material para reparar o estrago. “Vieram já para acabar o asfalto. Ficaram cerca de duas horas parados, esperando buscar material para recapear onde a água das piscinas arrancaram as placas”, conta.