Florestal: prefeitura na mira da justiça em pleno processo eleitoral

Ações no Ministério Público e irregularidades na contratação de servidores são denunciadas

0
1632

A temperatura subiu nos últimos dias em Florestal, cidade vizinha de Juatuba e Mateus Leme, onde as eleições municipais estão sendo disputadas por três candidatos: Derci Ribeiro do MDB, Juninho do Waguinho, do Mobiliza e Thiago Teixeira, do Novo.

E na reta final do processo eleitoral, uma série de denúncias envolvendo a atual administração estão sendo divulgadas, principalmente em grupos de Whatsapp da cidade e região.

As postagens fazem alusão à Operação Marco Zero, quando a administração foi alvo de operação da Polícia Civil, para investigação de crimes de peculato, falsificação de documento público e inserção de dados falsos em sistemas públicos. A notícia repercutiu nos principais veículos de comunicação do Estado.

A lista de escândalos que envolvem a administração atesta a falsificação de documentos enviados ao Tribunal de Contas do Estado, duas CPIs e o Fundo Previdenciário que estaria fadado a quebrar de vez por falta de contribuintes.

Apuração

As denúncias romperam a barreira de Minas Gerais e chegaram a Brasília: o Ministério da Previdência acionou a Câmara Municipal porque há seis anos o Fundo Previdenciário não envia relatórios exigidos para controle externo. A situação dos servidores municipais tem sido debatida na Câmara que instaurou uma CPI para apurar o fato.

Informações apuradas pela reportagem é de que o prefeito, Wagner dos Santos Júnior, também responde ao Ministério Público pela contratação de servidores municipais sem concurso público e por realizar processos seletivos simplificados de forma irregular. Ele também foi intimado para celebrar acordo criminal com o Ministério Público por ter inserido declarações falsas em documentos enviados ao Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais e por práticas irregulares no sistema de Controle Interno e nas prestações de contas do Poder Executivo, prestação de contas que foram reprovadas pelos vereadores, depois que o Legislativo realizou perícia contábil comprovando diversas irregularidades nas contas do prefeito.