Ao final da reunião na Câmara esta semana, os vereadores de Mateus Leme reforçaram alguns pedidos e cobraram respostas de pedidos encaminhados às Secretarias do município. O vereador Chico da Venda cobrou informações sobre a LMG-821. “A gente pede informações, que é uma obrigação deles responder, e eles não estão fazendo isso. Não está tendo harmonia entre Executivo e Legislativo, pelo menos da minha parte,” pontuou.
Sobre o transporte no município, Vanderlei do Salão relatou que pediu à empresa de transporte coletivo a ampliação de linhas para o bairro João Paulo I e para a região da Varginha, mas a resposta foi negativa, sob argumento de inviabilidade econômica.
“Lá na Varginha tem mais de 400 famílias cadastradas. Se não querem colocar ônibus, que coloquem ao menos uma van ou vamos estudar rever o contrato com o município. O povo está indo a pé. Isso não é justo.”
Chico da Venda no entanto, afirmou que, quando implantada, a linha de ônibus para Varginha teve baixa adesão. “Durante seis meses, não transportou nem dez pessoas. O pessoal prefere ir para Igarapé. Colocar uma linha ali é complicado.” Apesar disso, Vanderlei defendeu que a Prefeitura deveria incentivar o uso do transporte local para movimentar o comércio da cidade: “Se for preciso, que nos primeiros meses a passagem seja gratuita. Isso fortalece o comércio e mantém o dinheiro no município.”
Já Mário Imbondo sugeriu que a mineradora que opera em Mateus Leme patrocine a limpeza e manutenção da estrada que liga o distrito e o centro da cidade.
“Se esperar pelo DER, vamos ficar aqui sempre pedindo. Para eles não custa nada limpar os dois lados da estrada. É uma questão de boa vontade.”
O vereador Pretinho fez um requerimento sobre o parquinho da Vila, que, segundo ele, fica às escuras em algumas noites. “Um dia a luz tá acesa, no outro não. E o parquinho tá todo destruído. Isso é perigoso, ainda mais à noite.”
A vereadora Adelaide destacou o trabalho de Léo Vox, que lidera uma equipe de voluntários atuando em ações de limpeza e apoio social na cidade. Segundo ela, foram solicitadas ferramentas à administração para que ele possa trabalhar, mas ao pergunta-lo se havia recebido, ele respondeu que ainda não. “O Léo ainda trabalha com ferramentas emprestadas e com seu próprio carro”, disse a vereadora.
O vereador Amilton Pocotó do Sítio Novo pediu atenção à Rua Camilo de Souza, no bairro Vale dos Araçás, que segue sem atendimento mesmo após diversos requerimentos formais e verbais.
