Segundo o Tribunal de Contas do Estado, os gastos com o funcionalismo este ano já superam R$60 milhões
A Câmara de Juatuba votou esta semana a extinção de 29 cargos comissionados que, segundo o prefeito Adônis Pereira são “desnecessários para o bom funcionamento da administração pública”. O projeto de lei completar enviado pelo chefe do executivo salienta ainda que a medida seria uma das iniciativas da reforma administrativa proposta pela gestão.
Mas na verdade, não foi por acaso que a medida precisou ser tomada, de acordo com o Tribunal de Contas do Estado que apontou em relatórios que a prefeitura de Juatuba gastou R$59,2 milhões com pessoal em 2020, o que representa 51,53% da receita. Vale lembrar que o teto máximo das despesas com pessoal não pode ultrapassar os 54%. Os dados do TCE confirmam que este ano, o valor comprometido com o pagamento de pessoal chegou a R$ 60,2 milhões, ou seja 50,01% da receita.
O vereador Jurandir Santos disse que a extinção dos cargos vai gerar uma economia de R$1.270.000,00 por ano. “Com essa economia daria para se construir dois postos de saúde por ano. Se a gente souber lidar com essa economia, poderemos fazer uma grande estruturação no município”.