Educadores reclamam de informações desencontradas e falta de protocolos para falta às aulas

“A educação está faltando com a verdade, falando que todos profissionais foram convocados para a reunião anunciando o retorno. Mentira, não foram todos convidados. Vários amigos de trabalho disseram nas redes sociais e grupos que nada foi informado. Sempre dizem que vão melhorar a logística de informações, mas essa promessa é antiga. Eu particularmente não acredito que esse retorno é seguro igual estão dizendo”

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Mais uma vez, a administração de Mateus Leme foi alvo de duras críticas pelos servidores da Educação que reclamam de informações desencontradas e da falta de comunicados oficiais que garantam o retorno seguro às salas de aulas pelos alunos e professores.

Esta semana, a prefeitura anunciou através das redes sociais, que a Secretaria Municipal de Educação está preparando o retorno das aulas presenciais de forma híbrida, pelo sistema presencial e remoto.  O anúncio foi feito pela Secretária, Fátima Gaia e pelo Procurador-geral do município, Júlio Oliveira, em uma reunião com a participação de poucos servidores.

No encontro, Fátima Gaia e Júlio Oliveira, afirmaram que o início das aulas híbridas, do 1º ao 5º ano, está previsto para o próximo dia 31. Já o retorno dos alunos da educação infantil, está marcado para o dia 13 de setembro.

Assim que o vídeo foi divulgado, as críticas surgiram já que segundo os professores, a prefeitura não convocou todos os servidores para participar da reunião”. Diversos educadores afirmaram que “não houve convocação oficial da categoria, seja de forma coletiva ou individual, pela Secretaria de Educação, ou mesmo pelas escolas.

As críticas não foram apenas na página da prefeitura. Diversas professoras da rede municipal entraram em contato com o Jornal e demonstraram insatisfação com o desencontro de informações e a falta de planejamento para o retorno. 

Segundo a educadora Queila Cristina, não houve convite da secretaria de Educação para a reunião e apenas algumas escolas ficaram sabendo do encontro. “Questionamos essa semana qual a data de retorno às salas de aula e nem os diretores das unidades de ensino estão sabendo. Há um grande desencontro de informações que nunca chegam através de meios oficiais. Todas as notícias são divulgadas informalmente”.

Queila disse à reportagem que a maior preocupação dos professores é com relação a estrutura física e a logística para receber os alunos, uma vez que não houve qualquer alteração estrutural ou reforma nas escolas para que os alunos e professores possam cumprir os protocolos de segurança. “Até hoje, os profissionais não tiveram orientação sobre os protocolos de segurança a serem seguidos e a preocupação no meio educacional é grande, afinal estamos falando de vidas”. 

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