Os profissionais da Educação de Mateus Leme têm sido notícia nos últimos dias, em decorrência do imbróglio que foi criando entre a categoria e a administração do prefeito Renilton Coelho, que insiste em não realizar o rateio do Fundeb.
Em mais uma tentativa de mostrar a representatividade e a força dos educadores do município, os profissionais se reuniram e fundaram a Associação dos Trabalhadores em Educação de Mateus Leme. A entidade começou com 150 associados e a diretoria é integrada por Queila Cristina de Assunção, presidente; Andreia Nogueira, diretora de finanças e Tânia Márcia Faria Carvalho de Souza, secretária geral. A diretora de imprensa é Elaine Aparecida Vilela Goncalves; a diretora de assuntos educacionais, Rogeriane Cristine Guimarães Costa; a diretora de assuntos sindicais, Cleide Nilza Candido e Eni Nunes de Rezende Starling é diretor de Saúde. O conselho fiscal da entidade é composto por Aparecida Izabel Oliveira, Beatriz Silva Almeida e Sílvia Maria Rocha Fioravante. O mandato da primeira diretoria terá duração de dois anos e a chapa eleita pode ser reconduzida ao próximo mandato por meio de eleições diretas.
Segundo a presidente da nova entidade, o principal objetivo é cobrar do prefeito o pagamento do Fundeb, porém até o momento a associação sequer foi informada sobre os valores repassados pelo Governo ou sobre as sobras que deveriam ser rateadas entre a categoria. “Antes mesmo da criação da Associação, uma comissão de professores questionou o executivo acerca dos valores do Fundeb, mas não obtivemos retorno. Não há transparência sobre o assunto, mas vamos vai continuar cobrando, até que nossos direitos garantidos por lei, sejam pagos”, afirma Queila.
Comparativo
Questionada pela reportagem acerca do valor das sobras do Fundeb, a prefeitura de Mateus Leme não se manifestou. Para fazer um comparativo, o Jornal de Juatuba e Mateus Leme recorreu aos valores repassados por Juatuba, onde cerca de 400 profissionais receberam, cada um, a quantia de R$3.362,00, num total de R$1.350.000.