Secretário será questionado sobre recusa de distribuição de medicamentos em Mateus Leme

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A falta de medicamentos nas Unidades de Saúde de Mateus Leme voltou a causar transtornos para a população e render duras críticas à administração. As reclamações são constantes e após várias denúncias trazidas por usuários do SUS, o assunto chegou à Câmara. Esta semana, o vereador Guilherme do Depósito confirmou ao Jornal de Juatuba e Mateus Leme a existência de muitas reclamações que afirmam que os postos de saúde não estão distribuindo a quantidade de medicamentos correta, segundo o receituário médico. “Tenho recebido diversas reclamações há algum tempo sobre essa distribuição. Solicitei à Câmara que convoque o secretário de Saúde para prestar esclarecimentos sobre o racionamento na distribuição de medicamentos, fato que vem ocorrendo em toda cidade”, revelou.

Ainda de acordo com o parlamentar, a procuradoria da Câmara vai pesquisar se existe legislação municipal que garanta a distribuição de medicamentos do SUS em Mateus Leme. “Solicitei com urgência essa avaliação e se não houver lei neste sentido, iremos elaborar uma, para garantir a efetividade do cumprimento, o que é uma vergonha, já que o Sistema Único de Saúde garante a distribuição gratuita”, destacou.

Município quer “Gestão Plena” na Saúde

O prefeito de Mateus Leme, Dr Renilton Coelho, quer credenciar Mateus Leme na categoria “Gestão Plena” na área da saúde, o que significa que a administração municipal vai se responsabilizar pelo sistema de saúde pública local, desde a prevenção de doenças, consultas, exames e tratamento até internações hospitalares e cirurgias complexas.

Na ponta inicial do sistema está a atenção básica, que é o atendimento inicial do paciente. Essa responsabilidade já é das prefeituras, por meio das Unidades Básicas de Saúde e inclui, ainda, agentes comunitários de saúde e os programas de Estratégia Saúde da Família.

Já na outra ponta está a alta complexidade, que envolve procedimentos de risco, com alta tecnologia e, portanto, mais caros. Nesses casos se encaixam, por exemplo, exames como tomografia computadorizada, ressonância magnética, hemodiálise e quimioterapia, entre outros. Também estão na lista cirurgias complexas, como as cardíacas.

Com a gestão plena, a prefeitura se compromete a prestar todos esses serviços e os repasses financeiros vão todos para um fundo único municipal, administrado pelo município.

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