A rua mais charmosa de Mateus Leme pode ser declarada Patrimônio Histórico e Cultural

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Quem passa pela “Rua Barão do Rio Branco”  já pode contemplar o quanto ela é bem cuidada, com diversas folhagens, um jardim verde e até uma pia com água potável. Mas a famosa rua que também tem em sua paisagem, casas coloniais, nem sempre foi “bonita”, estava toda esburacada e cheia de terra. Segundo os moradores, o local começou a ser cuidado após a mudança de Roberto Guimarães, que com muita dedicação, cuida dos meios-fios, da varrição e das plantas e árvores e até mesmo dos jardins dos vizinhos.

Motivada pela continuidade da conservação da rua, a vereadora Irene de Oliveira propôs que o local seja declarado Patrimônio Histórico e Cultural de Mateus Leme. O objetivo, segundo a parlamentar, é a proteção e a preservação do cartão postal da cidade, bem como assegurar a visitação de forma ordenada ao local.

No projeto, a parlamentar faz questão de destacar o trabalho do morador Roberto Guimarães para tornar a via mais acolhedora e também do falecido Vicente Lívio Nardeli, que sempre conservou o famoso casarão colonial da rua. Se aprovado, quem ficará responsável pela preservação do patrimônio é a administração municipal, com ajuda dos moradores da região.

A história pelas mãos de um morador

Relatos afirmam que além da via ser a mais charmosa da cidade, ela é também a mais antiga. O fato curioso é que o nome verdadeiro da Rua é Wenceslau Braz, mas ficou conhecida como Barão do Rio Branco, por ter anexo aos casarões antigos a placa com essa nomenclatura. Atualmente residem na rua apenas seis famílias e que o restante das casas é de sitiantes que passam o final de semana no local.

A história da conservação começou há oito anos, quando Roberto Guimarães se mudou e fez diversas intervenções na porta de sua residência. “Quando eu me mudei, os moradores ficaram maravilhados com o que eu fazia e pediram minha ajuda para transformarmos toda a rua”, conta Roberto.

Segundo ele, a área era tomada de mato, entulhos, sujeira e muita terra, mas com muito cuidado e zelo, foi transformada. “Quando estou de folga, os meus vizinhos me pedem ajuda para aparar a grama, pintar os meio fios, que antes não existia, e fazer o plantio e o cuidado de espécies ornamentais”, revela Roberto.

Outro fato interessante é que dentro de cada residência há belas surpresas como moinhos, tanques de peixes e até cascatas. Mas a maior riqueza do local é a água pura e cristalina que vem da Serra do Elefante, percorrendo os quintais dos dois lados da rua.

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