Um grave acidente foi registrado na BR-262, em Juatuba, envolvendo um cavalo solto na pista. O caso aconteceu próximo à empresa Tiberina, na conhecida “curva da galinha”, trecho já marcado por outros acidentes. O animal foi atropelado por um carro e morreu na hora. O impacto foi tão forte que mobilizou motoristas e causou engarrafamento no local.
Relatos de testemunhas que estavam próximas ao acidente foram compartilhados em grupos de mensagens e redes sociais. Um dos motoristas contou que o cavalo atravessou repentinamente a pista, colidindo com o veículo que vinha à frente. Logo atrás, uma ambulância e uma carreta quase se envolveram também no acidente.
“A carreta ainda tentou desviar, mas os eixos pegaram o cavalo. Eu vinha logo atrás e quase engavetei. Estava com minha filha pequena no carro, só pensei em ir embora dali o mais rápido possível”, disse um dos motoristas que estava no local.
Apesar da violência do acidente, não houve registro de vítimas entre os ocupantes dos veículos, mas o prejuízo material foi grande. O cavalo morreu na hora e o carro da família ficou completamente destruído.
A indignação da população não se limitou à cena do acidente. Vários moradores se manifestaram sobre o descaso com o controle de animais soltos nas ruas de Juatuba, uma situação que, segundo eles, é recorrente. “Desculpa, mas a situação já passou do limite. Toda hora é cavalo solto na rua. Já tem tempo que isso acontece e ninguém faz nada. Não dá tempo de reagir, é rezar pra não morrer”, desabafou um morador revoltado.
Outros destacaram que a presença de cavalos nas vias públicas é comum em várias regiões da cidade. “Você anda pela Praça Três Poderes, pela região da escola Joaquim Correia, sempre tem dois, três cavalos soltos. Esses animais reviram lixo, atravessam a pista. É um perigo constante. Isso tem que acabar”, alertou outro morador.
Mesmo com uma legislação municipal aprovada para tratar da questão, a aplicação da lei parece não estar sendo eficaz. “A lei existe, mas fica só no papel. O vereador faz a lei, mas não fiscaliza, não pune. É só falação”, reclamou outro cidadão.
Para os moradores, a solução é o recolhimento dos animais soltos, aplicação de multas pesadas aos proprietários e até a doação dos animais para fazendeiros que tenham condições de cuidar deles. “Se o dono não tem condição de manter, que seja doado. Tem muita gente com fazenda que pode cuidar. Mas deixar cavalo solto na cidade é inaceitável”, disse.