Apesar do reforço de caixa com os recursos da Vale, o prefeito Adônis Pereira (Patriota), afirmou que está preocupado com a situação financeira do município e que sua principal preocupação é com o pagamento do 13° dos servidores.
“Nós estamos atrasando os pagamentos de todos os nossos fornecedores. Só não atrasamos ainda a folha dos funcionários, porque estamos priorizando os servidores. A notícia que temos é que o repasse do FPM será regularizado, mas até agora não regularizou. Já o ICMS, o governo diz que vai ter compensação, mas até agora nada. Hoje, a situação realmente é muito difícil. A cobrança é muito grande, as pessoas batem à porta da casa do prefeito, principalmente, no interior, e a gente hoje não tem muito o que dizer. É aguardar o que vai acontecer”, afirmou.
Repasse em baixa
A queda no FPM é explicada pela diminuição da arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica. Neste ano, a receita com o IRPJ ficou 16,4% menor que em 2022, uma redução de R$ 13,2 bilhões. Isso aconteceu por uma queda geral no lucro das empresas. Além disso, o pagamento de restituições a pessoas físicas foi elevado para R$ 6,6 bilhões, cerca de 23% maior que no exercício anterior.
O FPM também é composto pelo Imposto sobre Produtos Industrializados e o problema é que o governo federal desonerou em 35% o IPI, portanto as cidades também perderam renda.
