Wolney Jorge da Silva, ou Barrão, é conhecido em Mateus Leme por sua participação em projetos sociais. O músico de 35 anos é coordenador dos corais da igreja católica da cidade e dono de uma escolinha de futebol, além de ter também um projeto de futebol beneficente. Disputando sua primeira eleição pelo Solidariedade, foi o quarto candidato mais votado, com 379 votos.
Essa foi a primeira vez em que concorreu a um cargo público, a que você atribui sua eleição para a Câmara Municipal? Qual seu objetivo ao entrar na vida pública? No seu entendimento, o que é ser um vereador?
O meu objetivo foi sempre ajudar as pessoas e a minha bandeira é o esporte. O esporte muda a vida das pessoas; mudou a minha vida, e eu vou lutar para que os quatro cantos da cidade tenham esporte. No meu entendimento ser vereador é ter uma responsabilidade muito grande e já estamos trabalhando para ajudar Mateus Leme. Conseguimos recursos para Apae articulando junto a deputados e vamos, não só fiscalizar, mas trazer parcerias boas para desenvolver o município.
Você acompanhou os trabalhos do legislativo que está encerrando seu mandato? Qual é sua avaliação desses últimos quatro anos?
A Câmara fez um trabalho bacana, mas acho que faltou transparência. Acho que a parte de redes sociais, por exemplo, é bem fraca. Eles até fizeram coisas bacanas, mas não mostraram. O povo quer transparência, quer ver as coisas, mesmo se não deu certo, eles querem saber porque não deu certo e como funciona. Vejo que a Câmara pecou nesta parte de transparência.
Eleito vereador, agora quais são as próximas etapas dessa sua caminhada? A quais áreas se dedicará?
Também gosto muito da cultura; sou músico e tenho um olhar mais crítico para essa área. E a saúde é lógico que não podemos deixar de lado, é uma área que tem que estar em primeiro lugar, junto com o esporte. Quero atuar também para ajudar no desenvolvimento da cidade, para trazer novas empresas para o município.
Tenho um projeto social no bairro Nossa Senhora de Fátima/Suzaninha voltado para o esporte, que atende cerca de 70 crianças. Buscamos ter controle sobre desempenho escolar dos alunos, indo além do esporte.
Quero implantar um projeto assim em Azurita e Serra Azul e dar suporte a um projeto que já existe em Sítio Novo, abrangendo os quatro cantos da cidade. Inicialmente, ofereceremos futebol, mas depois espero poder ampliar para outras modalidades como vôlei e handebol.
Como será sua postura nas eleições da Mesa Diretora da Câmara? E perante o executivo do prefeito Renilton, como será sua atuação? Qual avaliação você faz dos últimos anos da administração municipal?
Não tenho interesse em concorrer à mesa agora. Eu sou novo na política e quero aprender para avançar futuramente. Hoje, quero aprender. Sobre o prefeito, acho que a política passou, agora é uma nova gestão e vou apoiar o Renilton nas coisas boas; as coisas ruins, se tiver, vamos estar fiscalizando, pois é nossa função. Mas estou aí para ajudar tanto o legislativo, quanto o executivo. Minha bandeira é a do bem, do povo. Acho que o governo do Júlio foi muito transparente, não deixou nenhuma dívida, o salário está em dia, então o Renilton vai pegar a casa em ordem.