Em dezembro de 2019, o então prefeito Júlio Fares assinou a concessão de terreno em Azurita para que a SumiRiko pudesse expandir suas atividades e aumentar a geração de empregos em Mateus Leme. Pelo acordo firmado com a prefeitura, a empresa teria 12 meses para concluir as obras de expansão.
O que parecia ser um cronograma fácil de ser cumprido pela multinacional, esbarrou nas dificuldades geradas pela pandemia e fez a empresa pedir à atual administração mais 30 meses, para cumprir os compromissos do termo de concessão. O pedido foi enviado para análise da Câmara e encontrou resistência dos parlamentares Adelaide Siqueira e José Ronaldo, ambos da base do prefeito que tentaram sugerir que antes da votação, fosse realizada reunião com o responsável pelo setor desenvolvimento da cidade e o prefeito, para conferir se empresa estaria cumprindo os cronogramas legais acordados no termo de concessão. A vereadora Adelaide Siqueira pediu vistas ao projeto.
A posição dos vereadores fez com que o presidente do Legislativo, Wellington Batata, alertasse os colegas que, ao impor dificuldades para entender o momento de crise gerado pela pandemia, estavam criando a possibilidade da empresa, que gera 600 empregos, sair da cidade. “Isso é muito perigoso e a falta de cooperação com essa grande parceira do município pode significar uma grande perda”.
Com a expansão em Azurita, a SumiRiko vai aumentar sua capacidade de produção em 20%, além de gerar mais 120 empregos.