Cidadão diz ser vítima de perseguição, retaliação e represálias de políticos em Mateus Leme

“Desde 2011 eu e minha família sofremos devido ao meu trabalho voluntário, social e sem fins lucrativos, simplesmente por querermos uma cidade melhor”, diz Agnaldo

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A velha política continua a mesma, apesar da modernidade do mundo e, principalmente nas cidades pequenas do interior, a antiga tradição colonial se repete de forma insistente. Em Juatuba e em Mateus Leme, as denúncias de perseguição e represálias a quem pensa diferente e expressa sua opinião tem dominado os conteúdos das redes sociais e até os espaços para manifestações nas reuniões do Legislativo.

Esta semana, o cidadão Agnaldo Lúcio Pereira encaminhou denúncia à reportagem alegando ser vítima de perseguição, retaliação e represálias por parte do governo atual e de outras administrações. “Venho passando por isso desde 2011, simplesmente porque cobro dos órgãos públicos e dos políticos de Mateus Leme, os direitos e defendo os interesses da população. As vezes são pequenas ações, mas que mudam a qualidade de vida de muita gente, em especialmente o povo que mora nos bairros, distritos e povoados”, revela.

Agnaldo afirma ainda que as perseguições são tantas que, às vezes, interferem em seu trabalho na iniciativa privada. “Nesses onze anos, alguns políticos até tentaram forçar a barra para eu perder o emprego em ótimas empresas que, de alguma forma, têm ligação com os órgãos públicos do município, como prestadoras de serviços”, conta.

“Secretário está me processando”

O motorista Agnaldo Lúcio, atualmente ganha a vida como profissional autônomo, após ser demitido de uma grande empresa da região. Sobre o assunto ele afirma que foi desligado do empreendimento, após a divulgação de críticas à administração municipal de Mateus Leme. 

“O Secretário de obras fez várias denúncias contra mim na Polícia Civil, e no final da semana passada tive que comparecer à delegacia para prestar depoimento. Tudo devido as minhas cobranças”. 

Ainda segundo Agnaldo, o secretário não gostou das “lives” sobre uma lombada instalada em frente à prefeitura. “Eu disse que o engenheiro que fez o acompanhamento, talvez poderia ter se formado por correspondência, porque aquilo eu nunca tinha visto nos meus 34 anos como motorista, viajando pelas estradas brasileiras. Na denúncia que ele fez contra mim, disse que eu o teria chamado de burro e que em várias publicações sempre falo a respeito do secretário de obras”.

“Se o cidadão não quer ser cobrado ou criticado, jamais deveria entrar para o meio político. Cobranças e críticas sempre vão existir porque a população tem direito de cobrar”.

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