Comissão de Enfrentamento a Covid-19 cobra vacinação de profissionais de Educação

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Para a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a volta às aulas presenciais só pode acontecer com vacinação, testagem em massa e 100% de aplicação dos protocolos. É nessa mesma linha de pensamento que a Comissão de Enfrentamento a Covid-19 da Câmara de Mateus Leme, está trabalhando nos pedidos oficiais encaminhados ao executivo.

Os vereadores que compõem a comissão, solicitaram nessa semana, a antecipação da vacinação contra Covid-19 para professores e funcionários de escolas do município. Eles criticaram a falta de uma coordenação nacional que estabeleça prioridades para o setor e solicitam a vacinação com urgência com a eminência do retorno às aulas com a alteração de onda.

“A comissão não está mandando esse ofício para aparecer, o encaminhamento dele é porque a comissão achou que esses profissionais precisam ser vacinados rapidamente para o retorno às aulas. Porque voltando a área da educação, o Brasil começa a andar novamente”, afirmou o presidente da comissão, Pretinho do Hospital.

Prazos

De acordo com a o Programa Nacional de Imunização (PNI), os profissionais de educação básica e superior devem receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19 em junho, e a segunda dose até setembro deste ano (alguns estados já sinalizam a intenção de antecipar esses prazos). O cronograma, no entanto, poderá ser alterado porque depende da entrega dos imunizantes pelos laboratórios. Os 3,4 milhões de trabalhadores da educação entre 18 e 59 anos estão incluídos nos 80 milhões de brasileiros do grupo prioritário de vacinação. A expectativa é que o Ministério da Saúde receba 34 milhões de doses ainda neste mês de maio e 52 milhões em junho. Essa quantidade atenderia à área de educação.

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