Já completou um ano que os moradores da Comunidade de Freitas vêm cobrando o início das obras da ponte que foi levada pelas enchentes de 2022. Após uma forte chuva nos últimos dias, os moradores da região chamaram os vereadores na comunidade para mostrar a situação precária vivenciada por eles.
Dentre as reclamações está a morosidade na construção do acesso, a sujeira do local e a falta de um paliativo para gerar segurança aos motoristas. O medo dos moradores é que outra chuva forte ocorra e a comunidade fique ilhada.
A denúncia foi feita pela vereadora Irene de Oliveira, durante a reunião ordinária desta semana. De acordo com a parlamentar, a promessa foi que seriam utilizados recursos da Secretaria de Meio ambiente para a reconstrução do acesso.
“O Secretário de Meio Ambiente afirmou isso aqui, que aquela ponte seria reconstruída com recursos da pasta. Por que a construção desse acesso sequer foi iniciada? Onde estão os recursos, quais recursos seriam esses”? questionou a parlamentar.
Durante sua fala, a vereadora aproveitou e fez um requerimento questionando quantas árvores foram plantadas na cidade no ano corrente, bem como quais foram as ações da secretaria para proteger o Meio Ambiente em Mateus Leme.
Sem respostas
Em março foi instaurada uma comissão especial para investigar o real motivo da paralisação das obras da ponte do bairro Central, que está abandonada há mais de 10 anos.
A comissão composta pela vereadora Irene de Oliveira, PauloCésar (Cesinha) e Wolney Barrão enviou uma série de requerimentos ao poder executivo e judiciário, cobrando acesso às informações sobre o contrato para execução da obra, ordens de serviço, projetos, pagamentos e decisões judiciais.
No entanto, passados seis meses, a comissão não teve acesso a nenhum documento. Durante a reunião desta semana, a presidente da comissão, Irene de Oliveira, cobrou do líder do prefeito, vereador Zé Ronaldo, os relatórios que ele havia prometido trazer ao legislativo. Indagado, Zé Ronaldo preferiu o silêncio.