Um tema polêmico e que já foi alvo de debates calorosos na Câmara Municipal voltou à pauta: o esgotamento sanitário em Juatuba, de responsabilidade da Copasa que, enquanto não executa as obras das redes sanitárias deveria ser a responsável pela execução do serviço de limpa fossa no município. Mas como a companhia não cumpre o acordado, a prefeitura terminou assumindo a responsabilidade pelo pagamento e custeio do serviço.
Internautas voltaram a questionar de quem é a responsabilidade do esgotamento sanitário de Juatuba e a contratação pela prefeitura da empresa ‘GWA Transportes e Serviços Eirelli’, para prestação de serviços de locação de caminhão limpa fossa em caráter emergencial, por um período de três meses, até o próximo mês de fevereiro. A publicação no Diário Oficial aponta que a contratação foi necessária “devido ao aumento da demanda no período da crise causada pela COVID- 19, onde houve um aumento significativo do volume do esgotamento sanitário”. O processo de contratação foi feito por meio de dispensa de licitação.
“Algo não cheira bem”
Pelas redes sociais a população questionou o valor, apontando que “algo não estaria cheirando bem na contratação”, já que os recursos são de R$100 mil por mês, ou R$25 mil por semana, o que significa R$5 mil por dia útil, para a coleta dos resíduos.
O Jornal de Juatuba e Mateus Leme entrou em contato com a Secretária de Administração interina, Maísa de Oliveira Aquino, questionando a contratação e sobre a responsabilidade da Copasa de arcar com os custos, mas até o fechamento desta edição, ela não retornou. Tentamos o contato com o líder do prefeito na Câmara, o vereador Jurandir dos Santos, mas também não obtivemos retorno.