Medidas restritivas, como toque de recolher, não desestimularam donos de bares e algumas pessoas a promoverem festas clandestinas
Mesmo com o endurecimento das medidas restritivas desde a quarta-feira, 17, como toque de recolher no período das 20h às 5 da manhã e proibição de festas, as postagens mostrando gente tentando burlar o isolamento social não param de pipocar nas redes sociais. Durante todos meses da pandemia, as denúncias de aglomerações, confraternizações e festas continuaram, mas agora com o colapso do sistema de saúde e o decreto que colocou todo o estado na Onda Roxa, o que se esperava é que este tipo de ocorrência não fosse registrada. Porém, não é o que estamos vendo. Recentemente, uma balada de música eletrônica, em um bar em Mateus Leme reuniu jovens sem máscara. Na ocasião, os bares ainda estavam autorizados a funcionar, desde que não houvesse aglomeração e os frequentadores usassem máscaras.
O anúncio da festa “Eletronic Day”, no Bar Glorioso, no centro da cidade, apontava a obrigatoriedade do uso da proteção. Mas não foi isso que as imagens mostraram. Em um vídeo, compartilhado nas redes sociais, pessoas sem máscara pulam, cantam e se divertem fazendo “trenzinho” na pista de dança. Mesmo com a falta de ocorrências registradas pela Polícia Militar, por não haver denúncias oficiais, as festinhas continuam a ser denunciadas nas redes sociais e acontecem em todos os cantos de Mateus Leme. Nessa semana por exemplo, quando o Governador Romeu Zema decretou a Onda Roxa em todo o estado, internautas denunciaram dezenas de irregularidades cometidas por comerciantes e moradores de Mateus Leme. Os comentários são inúmeros e os internautas denunciam lojas de vestuário “atendendo de portas fechadas”, bares abertos a “meia porta” com pessoas dentro sem o uso de máscara e pessoas circulando sem máscaras nos supermercados. A reclamação dos internautas é uma só: “falta fiscalização” e as estratégias adotadas e divulgadas pela prefeitura são “para inglês ver”.
Falta fiscalização
Outras publicações mostram festas particulares, regadas a álcool e som alto no bairro Araçás, sem que houvesse fiscalização pelo poder público ou intervenção policial. “As chamadas no final de semana foram direcionadas à Polícia, mas os militares disseram que não podiam fazer nada em relação as festinhas dentro do quintal dos vizinhos. … É uma piada ou não é… mas aconteceu aqui no Araçás”, diz um comentário.
Sem efetividade
Outras publicações mostram festas particulares, regadas a álcool e som alto no bairro Araçás, sem que houvesse fiscalização pelo poder público ou intervenção policial. “As chamadas no final de semana foram direcionadas à Polícia, mas os militares disseram que não podiam fazer nada em relação as festinhas dentro do quintal dos vizinhos. … É uma piada ou não é… mas aconteceu aqui no Araçás”, diz um comentário.
Outra denúncia nas redes sociais foi referente às barreiras sanitárias. Imagens e depoimentos mostram profissionais de saúde, com o rosto praticamente dentro dos veículos parados e até profissionais sem máscaras durante a abordagem. “A cidade precisa é de vacinas. Barreira sanitária é uma cortina de fumaça… a cidade está cheia de problemas e a prefeitura querendo fazer campanha educativa”, desabafou outro internauta.