Uma criança de 4 anos morreu nesse domingo de Páscoa (9) na UPA de Mateus Leme, de acordo com a equipe médica, a paciente que tem hidrocefalia, apresentava sinais de violência sexual, como genitálias com indícios de abuso, visível dilatação anal, ausência de pregas anais e rompimento de hímen.
Um médico ao fazer a reavaliação da criança que estava em observação percebeu que a menina já estava arroxeada, temperatura fria e com princípio de rigidez cadavérica. A mãe da criança, de 30 anos nada percebeu já que segundo ela “estava ocupada mexendo no celular”.
Ao examinar a criança o médico constatou sinais visíveis de abuso e, por isso, acionou a Polícia Militar e o Conselho Tutelar.
A garota deu entrada na UPA na sexta-feira (7) com vômitos e outros sinais de mal-estar. Foi aplicado soro e a menina ficou em observação até a manhã de sábado (8), quando foi liberada. Médicos que estavam nesse plantão relataram que não perceberam sinais de abuso.
Quando a polícia chegou o pai de 48 anos e a mãe não estavam mais na UPA e tiveram que ser localizados pela PM, havia também um meio irmão da garotinha de 14 que reside no mesmo imóvel.
A mãe que é dependente química no uso de álcool e drogas afirmou que desconfiava da violência sexual, porque quando chegava em casa via a criança andando meio tonta e ficava roçando a vagina com brinquedos, como microfone, mas só na parte de fora da roupa”. Quanto ao alargamento da área anal a mãe afirmou que a garotinha era “muito ressecada e forçava para defecar”, mas os médios afirmaram haver indícios de abuso.
O pai da criança disse que não tinha suspeita de abusos, ele também não estava em casa na noite de sábado após a criança receber alta da UPA, ficando a menina sozinha em casa. O meio irmão de 14 anos da vítima negou ter praticado a agressão sexual e bem como que outros homens frequentassem a casa.
O adolescente foi apreendido em virtude da suspeição de ser o possível autor e para conter qualquer tipo de atentado à sua integridade física. Os pais da criança também foram presos por abandono de incapaz. Todos prestaram esclarecimentos e foram liberados.
A investigação prossegue e a Polícia Civil aguarda a conclusão de laudos periciais para atestar as circunstâncias e a causa da morte da criança.