Dr. Renilton é condenado a pagar indenização por negligência médica cometida por ele em 2014

Dr. Renilton é condenado a pagar indenização por negligência médica

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Montagem retirada da página de Facebook: "Agenda Mateus Leme"

A administração do prefeito Dr. Renilton Coelho continua protagonizando escândalos e, essa semana o chefe do executivo foi o centro das atenções. Ele e o Hospital Santa Terezinha foram condenados por um caso que ocorreu em 2014, na época em que o atual prefeito atuava como médico do município. A instituição de saúde e o atual prefeito fazem parte de uma ação de indenização por danos morais a favor dos pais de uma jovem que faleceu após erro médico decorrente de atrasos de atendimento e falhas no diagnóstico de apendicite. Segundo a ação, o falecimento da jovem teria ocorrido em decorrência da má prestação de serviços pelos requeridos.

A Juíza Fernanda Machado de Moura Leite condenou tanto Hospital quanto o médico Dr. Renilton Coelho a pagar, cada um, a quantia de R$30 mil aos pais da jovem, a título de danos morais, com correção monetária pelos índices da tabela do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desde a propositura da ação, e juros de mora de 1% ao mês, a partir da citação.

Relembre o caso

O médico A.L.O.F, foi o primeiro a atender a paciente na UPA, em 12 de setembro de 2014 e, naquele momento, não identificou a apendicite como sendo a causa das fortes dores e vômitos relatados pela paciente. O profissional confundiu-se no diagnóstico da paciente e apontou os sintomas como cólica menstrual.

De acordo com a ação, foi possível afirmar que o profissional faltou com diligência no exercício de sua profissão, no entanto, não houve elementos nos autos suficientes para imputar a ele a responsabilidade pela morte da paciente.

Consta nos autos que a Dra. C.O, foi a segunda médica a atender a paciente e, suspeitando de quadro de apendicite, fez pedido de exames complementares e não teve novo contato com a jovem e, em relação a ela, também inexistiram provas de que a sua atuação médica tenha contribuído com a morte.

O referido exame de ultrassom, solicitado pela médica, foi realizado pela Clínica CEDUS, que concluiu não haver hipótese de apendicite, tendo o laudo médico apontado a causa das dores como “Litíase Renal à Direita”. O exame foi apresentado ao médico Renilton Ribeiro Coelho, que encaminhou a paciente para o Hospital Santa Terezinha e passou a acompanhá-la com o tratamento.

De acordo com a ação, a paciente permaneceu internada entre 13 a 15 de setembro de 2014, para tratamento de cálculo renal e infecção no pulmão, sem qualquer identificação de apendicite. A jovem ficou três dias no hospital sem o diagnóstico preciso de sua doença.

Segundo os advogados não “é possível afastar o nexo de causalidade entre a atuação do corpo clínico do hospital Santa Terezinha e do médico Renilton Coelho com o resultado morte da paciente”.

Ainda segundo os autos, “a piora no estado de saúde da jovem ocorreu no período da internação hospitalar, enquanto era tratada por enfermidade diversa daquela que lhe acometia. O erro de diagnóstico é hipótese de erro médico e, no caso, culminou no falecimento da paciente”.

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