O presidente da Câmara de Juatuba, Laércio Silvestre, participou na última quarta-feira (22) do podcast “Do Maranhão”, onde foi entrevistado pelo jornalista e promoter Waldez Maranhão e convidados. Durante a conversa, Silvestre compartilhou detalhes de sua trajetória pessoal e política, além de discutir os desafios e soluções para os problemas enfrentados pelo município. “Me mudei para Juatuba em 1987, participei ativamente do processo de emancipação em 1922 e, desde então, busco uma participação ativa na comunidade”, contou.
Questionado sobre sua decisão sobre a reeleição, o vereador destacou sua atuação na cidade. “Não há uma frente de trabalho em Juatuba que não tenha a minha participação”, afirmou. Além de sua atuação parlamentar, ele também destacou sua experiência em cargos como secretário de Indústria e Comércio, Meio Ambiente e Saúde. “Conheço bem o funcionamento da máquina pública”, afirmou.
Durante a entrevista, Laécio destacou três problemas que, em sua opinião, Juatuba enfrenta e que precisam ser resolvidos. O primeiro é a saúde pública: “a saúde é um problema nacional, mas em Juatuba precisamos de um gestor com um olhar mais humanizado e que busque mais investimentos na área”, disse.
Outra dificuldade destacada pelo vereador é a regularização fundiária. “Hoje existe uma legislação sobre o assunto no município que é muito boa, porém ela não é aplicada”, explicou.
A violência contra a mulher, para o vereador, também é outro assunto urgente a ser resolvido no município. “Temos índices extremamente avançados. Isso é inaceitável e precisamos de políticas públicas para combater a criminalidade contra a mulher. É necessário promover maior conscientização da população e levar esse debate para a sociedade, que também deve passar pelas escolas, além de políticas públicas”, disse.
Além de discutir os problemas, o vereador também falou sobre suas realizações como parlamentar e afirmou que a identidade cultural de Juatuba está meio perdida. “Nossa cidade precisa se destacar como capital de algum produto ou evento para atrair visitantes e fortalecer a economia. No entanto, até a nossa festa tradicional não existe mais, assim como o esporte amador que era forte na cidade “, explicou.