O governo Adônis tem corrido contra o tempo nos últimos dias para amenizar as críticas da população e resolver problemas e desconfortos políticos causados pela sua própria gestão. Na semana passada o prefeito fechou o posto de saúde no Residencial Serra Azul, alegando que ele estaria interditado pela defesa Civil, mas o primeiro discurso com os vereadores, sinalizou que o fechamento seria para a contenção de despesas com aluguel, já que o município está com um Decreto que faz contenção de gastos na administração por 90 dias.
Pelas redes sociais, os moradores gravaram vídeos na porta da unidade de atendimento e questionaram a administração sobre o planejamento para a abertura do posto novamente, no entanto o executivo não respondeu aos questionamentos da população.
O desconforto chegou também ao legislativo, com os inúmeros questionamentos dos vereadores acerca do fechamento da unidade de saúde. Já nesta semana, o chefe do executivo municipal encaminhou um Projeto de Lei Complementar alterando uma lei de 2022, que é relacionada à concessão de terreno à empresa Adimax, que fabrica alimentos para cães e gatos, sendo esta, uma das maiores do seguimento no país.
A emenda propõe que em contrapartida à concessão já aprovada, que a empresa construa com recursos próprios em terreno cedido pelo município, uma unidade de saúde no valor de R$300 mil, para atender à comunidade de Serra Azul. A unidade deverá ser construída em um prazo de 120 dias, contados da data de aprovação da emenda. De acordo com a proposta, a edificação deverá ter pelo menos 150 metros quadrados em padrão proposto pelas diretrizes do Ministério da Saúde.
A edificação deverá conter sala de recepção/ espera, sala de acolhimento, dois consultórios clínicos, consultório odontológico, sala de vacina/ curativo/ farmácia, sala de observação, refeitório, cozinha, sanitários masculino e feminino, e adaptado para pessoas com necessidades especiais, além de local adequado para expurgo. O projeto seguiu para as comissões e deve ser votado na próxima semana.