Fabricante de fibra cerâmica promete gerar 70 novos postos de trabalho diretos em Juatuba

Empresa afirma que capacidade instalada da planta localizada na cidade saltará de quatro para oito mil toneladas por ano

0
450

A Refracont Brasil vai ativar uma segunda linha de produção em Minas Gerais entre janeiro e fevereiro do ano que vem. Com isso, a capacidade instalada em Juatuba, saltará de quatro para oito mil toneladas por ano. A empresa é a primeira e única fabricante mineira de mantas de fibra cerâmica e uma das principais fornecedoras de materiais isolantes térmicos e de proteção passiva contra incêndio.

“Somos a única fábrica de fibra cerâmica com capital nacional e a única de Minas Gerais. Atualmente, se contarmos com a nossa, temos apenas três fábricas de fibra cerâmica no Brasil. Estamos em primeiro lugar em termos de estrutura física e, em segundo, em termos de produção. Só perdemos para uma multinacional, mas já estamos ampliando nossa capacidade para alcançá-los em breve. Acredito que, daqui a dois anos, já estaremos próximos a eles”, destacou Antônio Carlos Macedo Araújo, fundador da empresa.

 Novos postos de emprego

Há quase 25 anos no mercado, a Refracont ganhou a confiança de alguns dos maiores players brasileiros. Tanto é que entre os seus principais clientes estão a Usiminas, ArcelorMittal, Gerdau, Aperam South América, Vale, AngloGold Ashanti, Suzano, Petrobras, MRV, Volkswagen e Fiat. Os diversos produtos à base de fibra cerâmica podem ser aplicados em vários setores, como na indústria automobilística, de vidros, aço, alumínio, cimento e cal e na petroquímica.

Para atender todas essas empresas e as demais, a fabricante conta com 180 colaboradores em Juatuba, número que será elevado para 250 com a ativação da segunda linha de produção. A Refracont também gera, em média, 450 postos de trabalho indiretos. O fundador destaca que, além da geração de empregos e renda, o insumo utilizado na planta é todo produzido em Minas Gerais, o que foi um dos fatores cruciais para se instalarem no Estado.   

“A matéria-prima para produção das mantas é 100% mineira. De Ouro Preto e Poços de Caldas vem a alumina, e de São João del-Rei vem a sílica”, ressalta o empresário. Em relação a valores de investimentos e faturamento na fábrica, Macedo preferiu não detalhar, mas afirmou que a companhia começou sua história na década de 1990 com mais ou menos R$ 10 mil e hoje está avaliada em cerca de R$ 200 milhões.