Geração de emprego deve fechar ano positivo em Juatuba e Mateus Leme

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Dados do Caged mostram bons resultados em Mateus Leme

Apesar dos obstáculos e demissões impostos pela pandemia, município já tem saldo de 180 vagas criadas

Quando a pandemia chegou e determinou o fechamento do comércio e empresas, distanciamento e, por consequência, demissões, ninguém esperava que a recuperação fosse rápida. Entretanto, os saldos da geração de emprego contabilizados em Juatuba e Mateus Leme desde julho trazem alívio para a população e para empresários da região. Ambos os municípios já alcançaram patamares positivos na somatória do ano e, no caso de Mateus Leme, a cidade já recuperou os postos de trabalho perdidos nos primeiros meses da Covid-19, como apontam os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).

Em setembro, Juatuba fechou o mês com saldo de 74 vagas criadas. Foram 209 profissionais admitidos e outros 135 demitidos, sendo a indústria, mais uma vez, o setor responsável pelos bons resultados com criação de 77 postos de trabalho. Na somatória do ano, o município retomou os resultados positivos com saldo de 54. Até agosto a cidade acumulava menos 21 vagas. Entre abril e junho, meses mais críticos da pandemia, Juatuba acumulou a perda de 506 empregos. Quando os números começaram a melhorar, de julho a setembro, foram 465 novas vagas abertas.

Os empreendedores de Mateus Leme têm motivo para ter esperança. O saldo de 2020 do município subiu muito entre agosto e setembro. Até o nono mês do ano, 126 vagas foram criadas na cidade, superando assim os fantasmas da pandemia. De março a junho, 547 postos de trabalho foram extintos, enquanto de julho a setembro 619 novas oportunidades foram abertas. Com isso, a cidade já recuperou todos os postos perdidos e deve fechar o ano com sinal verde. A indústria continua sendo a impulsionadora dessa recuperação com saldo de 108 vagas em setembro. Durante o mês, 266 pessoas foram contratadas e outras 149 foram desligadas de seus empregos.

Chegado o último trimestre, já com números um pouco melhores, a expectativa é pelas vagas temporárias do Natal. Desde julho, o setor de comércio nas duas cidades vem tentando se reerguer frente as inúmeras baixas do início da pandemia. Uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC) indica que todos os estados deverão apresentar menos oportunidades de empregos temporários no comércio varejista neste final ano. A projeção para Minas Gerais é da criação de 8,33 mil oportunidades, contra 10 mil apuradas no exercício passado.

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