O Governo de Minas e as instituições de Justiça compromitentes do Acordo de Reparação autorizaram o início do estudo para viabilidade da obra de conclusão do Hospital de Juatuba. Localizado às margens da BR-262, altura do km 374, na Fazenda São Conrado, o imóvel construído parcialmente teve as obras interrompidas em 2015. Por esta razão, a primeira fase do projeto vai abranger estudos estruturais, elaboração de plano de necessidades e de projetos de engenharia e arquitetura.
O prefeito Adônis Pereira disse estar entusiasmado com a aprovação da primeira fase do projeto de conclusão e equipagem do Hospital, um marco para melhorar a saúde da comunidade. “Nossa meta é estabelecer um centro de referência regional, diminuindo a dependência de Belo Horizonte e garantindo melhores condições de saúde pública para todos os municípios envolvidos”, diz.
A previsão para conclusão desta fase é de nove meses. O valor estimando é de R$ 1,1 milhão e a execução vai ser realizada pela Vale. Os resultados obtidos neste trabalho inicial, sobretudo a avaliação estrutural, são fundamentais para a definição da viabilidade de executar a obra em si, nas fases subsequentes do projeto.
A expectativa é que o hospital, que vai ser incorporado ao Sistema único de Saúde, seja classificado como um estabelecimento de saúde de natureza geral, abrangendo diversas especialidades médicas. O principal objetivo será proporcionar o diagnóstico e o tratamento cirúrgico de patologias de média e alta complexidade; além de oferecer serviços de atendimento médico hospitalar e ambulatorial; pronto-socorro regional; realização de exames diversos; bem como incentivar o desenvolvimento de atividades de ensino e pesquisa.
O projeto de reparação compõe as iniciativas para fortalecimento dos serviços públicos na Bacia do Paraopeba e foi definido após a Consulta Popular. Juatuba é um dos 26 municípios atingidos pelo rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, que tirou a vida de 272 pessoas e provocou uma série de danos sociais, econômicos e ambientais. Os projetos de reparação socioeconômica são acompanhados pela auditoria da Fundação Getúlio Vargas sob fiscalização dos compromitentes – Governo de Minas, Ministério Público de Minas Gerais, Ministério Público Federal e Defensoria Pública de Minas Gerais.
