Em outubro do ano passado, a Câmara de Juatuba aprovou a concessão de um terreno de 13 mil metros à empresa Oxetil FGF, que atua na prestação dos serviços de processamento e esterilização de produtos para saúde com óxido de etileno.
Na época, o que gerou insatisfação e questionamento entre a população e vereadores foi a grande extensão a localização do terreno, que fica em área nobre, ao lado do local onde será o Hospital de Juatuba. O impasse terminou após negociações dos vereadores com a empresa. Na época, os parlamentares conseguiram ampliar a contrapartida para R$300 mil, valor que seria utilizado para a construção de um novo prédio para abrigar o Centro Educativo, Social e Cultural de Juatuba – CESC – Benedita Fátima Saliba, no bairro Icaraí.
A promessa da empresa era iniciar as obras em seis meses e após conclusão do parque industrial, gerar cerca de 62 empregos diretos e 190 empregos indiretos. Estava expresso na lei, que a Oxetil não poderia interromper ou suspender as atividades por período superior a seis meses, não podendo ultrapassar o período de 12 meses, exceto por motivo plenamente justificado. Mas o que foi comprometido, ficou apenas no papel e, até hoje, não se viu qualquer edificação no terreno concedido, e tampouco geração de postos de trabalho.
Também não se tem notícia da contrapartida prometida à prefeitura e na mesma toada da empresa, a prefeitura também não apresentou projeto para a construção do CESC no Icaraí.