IMA conclui força-tarefa de monitoramento de mais 600 residências em Mateus Leme

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O Instituto Mineiro de Agropecuária divulgou esta semana o fim da operação de vigilância sanitária realizada na cidade.  A ação foi concluída na segunda-feira (9), cerca de duas semanas após a confirmação de um caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade na região.

Segundo o portal do Instituto, o trabalho incluiu a inspeção de 628 imóveis, entre propriedades rurais e domicílios com criação de aves para subsistência, além da abordagem de mais de 1.940 moradores, que receberam orientações sobre a doença. Somente na última semana, foram quase 300 imóveis inspecionados. De acordo com a gerente de Defesa Sanitária Animal, Izabella Hergot, também foram inspecionadas seis granjas comerciais e oito estabelecimentos que comercializam aves vivas.

As equipes do IMA atuaram nos perímetros de segurança definidos em torno da área onde o foco foi identificado, abrangendo um raio de 3 km (perifoco) e 10 km (zona de vigilância). A operação contou com o apoio de 12 coordenadorias regionais do IMA, como as de Bom Despacho, Viçosa, Juiz de Fora, Belo Horizonte, Passos, entre outras.

Durante as visitas, os profissionais – entre médicos veterinários e fiscais assistentes – reforçaram a importância da comunicação imediata de qualquer sinal clínico compatível com a gripe aviária. As ações também incluíram o recadastramento dos criatórios e a entrega de informações sobre prevenção e biossegurança. Até o momento, não houve relatos de mortalidade ou de aves com sintomas na zona de vigilância, motivo pelo qual não foi necessária coleta adicional de amostras nesse raio.

Monitoramento

Segundo o IMA, desde a confirmação do caso positivo de IAAP no dia 26 de maio, o IMA recolheu 14 amostras para análise. Do total, 12 já foram descartadas para a doença. As outras duas – referentes a um gavião e uma coruja – foram encaminhadas ao Ministério da Agricultura e Pecuária e seguem em análise.

O órgão estadual mantém o monitoramento epidemiológico contínuo de doenças como influenza aviária, doença de Newcastle, salmonelose e micoplasmose. As ações preventivas incluem vistoria a criatórios de risco, campanhas educativas, registro atualizado de propriedades e aplicação de protocolos de biossegurança nas granjas.