A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu o inquérito que apurou crimes contra a honra cometidos em desfavor da deputada Lohanna e de cinco vereadores de Divinópolis. Segundo a notícia-crime apresentada pelas vítimas, as informações caluniosas e difamatórias foram veiculadas em um perfil nas redes sociais e a responsável pelo conteúdo, uma mulher de 37 anos, foi indiciada por calúnia, difamação, violação do sigilo profissional e perseguição.
Os levantamentos comprovaram que a influenciadora digital investigada usou a página para atentar contra a honra das vítimas. No caso da deputada, foram identificados ainda indícios de perseguição, com a divulgação de conteúdos que invadiram sua privacidade.
Além disso, a PCMG apurou que a suspeita criou o perfil em 14 de março de 2023, utilizando o próprio e-mail e a linha telefônica do marido. Para acessar a rede social, a investigada conectou-se a uma rede de internet vinculada à Prefeitura Municipal, órgão onde prestava serviço à época dos fatos.
Indiciamento
O inquérito foi relatado e encaminhado à Justiça com o indiciamento da criadora do perfil pelos crimes de calúnia e difamação, por cinco vezes, com causa de aumento de pena pelo uso de redes sociais, além de perseguição e violação de sigilo profissional, este último relacionado ao vazamento de informações sigilosas.
