Inscrições abertas e gratuitas para sessões Cine-Escola até 13 de setembro

Estão abertas as inscrições para o programa Cine-Expressão - A Escola vai ao cinema, iniciativa que une cinema e educação através da exibição de filmes e debates

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Escolas de Belo Horizonte e Região Metropolitana já podem garantir a participação de seus alunos no programa Cine-Expressão – A Escola vai ao cinema que vai acontecer entre os dias 25 e 27 de setembro, como parte da 18ª Mostra CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte.

Com o objetivo de aproximar o universo cinematográfico de crianças, adolescentes e educadores da rede pública, o programa Cine-Expressão se destaca por sua curadoria especialmente elaborada para atender estudantes de diferentes faixas etárias, proporcionando uma experiência cultural e de aprendizado enriquecedora. As instituições de ensino interessadas podem se inscrever gratuitamente até o dia 13 de setembro através do site cinebh.com.br.

“O programa A Escola vai ao cinema acontece desde a primeira edição da Mostra CineBH e oferece uma oportunidade diferenciada para estudantes e educadores da rede pública ao proporcionar sessões de cinema especialmente selecionadas para crianças e jovens a partir de cinco anos de idade.

Além das exibições, o programa oferece material pedagógico complementar, visando ampliar o aprendizado e incentivar a reflexão crítica sobre os temas abordados nos filmes. Esse material serve como ferramenta para que os educadores possam aprofundar as discussões em sala de aula, conectando o conteúdo audiovisual com o currículo escolar. Dessa forma, o Cine-Escola não só democratiza o acesso à cultura, mas também enriquece a experiência educacional, promovendo um ambiente de aprendizado mais dinâmico e inclusivo”, ressalta Raquel Hallak, diretora da Universo Produção e coordenadora da CineBH.

Ao todo, a programação exibe 12 produções nacionais que trazem temas universais e educativos, divididas em 10 sessões para crianças e adolescentes de cinco a 14 anos. Após a exibição dos filmes, o público participará de um bate-papo sobre os filmes e os temas neles abordados. As escolas participantes recebem o material pedagógico de cada obra elaborado exclusivamente para o programa com o intuito de contribuir para o debate e a reflexão na sala de aula sobre os temas e abordagens que os filmes oferecem em suas histórias.

CONFIRA OS FILMES DA PROGRAMAÇÃO

Para as crianças de 5 a 7 anos, as produções são um convite à fantasia e ao aprendizado. A animação “Felícia e os Super Resíduos do Bem”, dirigida por Laly Cataguases e produzida em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Pará, abre a sessão com uma emocionante aventura. Felícia, a protagonista, ao lado de seus amigos super-heróis, embarca em uma missão para combater o lixo ambiental, promovendo uma mensagem de sustentabilidade e cuidado com o planeta.

“Mytikah Explora – Maria Sibylla Merian” transporta o público para uma breve, mas envolvente jornada onde os personagens Manga e Leco descobrem a história da cientista e ilustradora do século XVII, Maria Sibylla Merian. A animação, dirigida por Hygor Amorim e Recy Cazarotto, destaca a importância das contribuições femininas na ciência.

A sessão se encerrará com “O Tubarão Martelo e os Habitantes do Fundo do Mar”, uma produção mineira dirigida por Cláudio Fraga e Carlos Magalhães. Neste curta, as crianças são levadas a explorar o fundo do mar ao lado do Capitão Tubarão Martelo, um intrépido navegador que encontra criaturas fascinantes nas profundezas oceânicas.

Para a faixa etária de 8 a 10 anos, a diversificada programação estimula a curiosidade e o pensamento crítico. A seleção começa com o capixaba “Minha cidade ideal”, uma animação desenvolvida por crianças e adolescentes da EMEF Éber Louzada Zippinotti através do Projeto Animação Ambiental/Instituto Marlin Azul.

A próxima produção é o paranaense “Elefante azul”, de Brenda Olga e Duda Glod. O filme traz a história Gustavo, um menino de 11 anos que nunca passou por uma grande mudança até ir dormir na casa de seus amigos pela primeira vez. “Na minha época”, produção do Mato Grosso do Sul, de Brisa Azevedo de Almeida, traz o olhar de uma criança imaginativa e aventureira moldando os espaços antes habitados de uma cidade.

Finalizando a seleção, a produção baiana de Paula Lice, Pedro Perazzo e Tais Bichara, ”Menina Espoleta e os super-heróis”, apresenta os dilemas de Lilica, uma menina introvertida e cheia de imaginação que precisa lidar com a mudança de sua família do sítio para a cidade.

Quatro filmes estão na programação voltada para as crianças de 11 a 13 anos. “Pantera dos olhos dormentes” é uma animação da Paraíba, de Cristall Hannah e Ingsson Vasconcelos, que aborda temas como a ancestralidade e a luta feminina. De São Paulo, a produção “Bonita de rosto”, dirigida por Ana Squilanti, apresenta Celina, uma menina de 12 anos que descobre que jamais seria considerada a mais bonita da sala. O filme “Desconserto”, de Julio Quinan, de Goiás, mostra os alienígenas descobrindo que na Terra nem sempre fazer o bem pode dar certo. Por fim, o carioca “As melhores”, dirigido por Renata Mizrahi, revela o dilema da melhor pescadora da Ilha de Paquetá, que quer que sua filha de 13 anos seja como ela, mas a menina quer ser grafiteira.

E para os adolescentes a partir de 14 anos a programação traz o documentário “Nunca me sonharam”, de Cacau Rhoden, que apresenta os desafios do presente, as expectativas para o futuro e os sonhos de quem vive a realidade do ensino nas escolas públicas do Brasil.