O Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, Chikungunya e Zika nunca esteve fora das preocupações das autoridades sanitárias, mas com a pandemia, ele foi deixado em segundo plano. Porém, mesmo com a Covid batendo recordes, a dengue voltou a preocupar por causa do aumento do número de casos. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde, Minas Gerais registrou 11.329 casos prováveis da doença. Desse total, 3.645 foram confirmados e pelo menos um óbito até o momento. Em relação à Chikungunya, foram registrados 1.955 casos prováveis da doença e, desse total, 1.137 casos foram confirmados. Não foram confirmados óbitos por Chikungunya em Minas Gerais. Já em relação à Zika, foram registrados 90 casos prováveis e, desse total, oito foram confirmados.
Até o momento, foram contabilizados em Juatuba 33 casos prováveis de dengue, enquanto em Mateus Leme há apenas uma suspeita. Também não foi registrado até o momento nenhum caso suspeito de Zika ou Chikungunya. Em comparação com o mesmo período de 2020, a situação está relativamente tranquila. Em março do ano passado, Juatuba já tinha 143 casos prováveis da doença, enquanto em Mateus Leme as suspeitas de transmissão indicavam 87 notificações.
Mesmo com a “onda roxa”, a equipe Zoonoses de Juatuba realizou na última semana mais um mutirão de limpeza, dessa vez, no Bairro Vila Suzana, com a retirada da média de 10 toneladas de materiais inservíveis e lixo.
