Vandalismo é um termo de origem na história antiga e refere-se a um povo bárbaro, invasor do Império Romano, que não possuía cultura desenvolvida. Quando invadiram Roma, os vândalos fizeram saques por pelo menos duas semanas. A versão romana viajou no tempo e chegou aos nossos dias e, hoje, o termo vândalo, tornou-se sinônimo de saqueador ou depredador.
E o vandalismo ou atitude para destruir seja uma cultura, arte ou o patrimônio alheio, tem ganhado força nos dias atuais, em todas as partes do mundo. Prova disso é o que tem acontecido em Juatuba, nos últimos meses.
Neste ano foram registrados diversos episódios de destruição do patrimônio público, além de dezenas de casos de falta de civilidade e educação, como a utilização de áreas comuns como depósito de lixo e entulho.
A denúncia da vez foi feita através das próprias redes sociais da prefeitura de Juatuba, que postou fotos de placas de sinalização de trânsito arrancadas e coqueiros arrancados sem autorização da Secretaria de Meio Ambiente. Em nota, a comunicação da prefeitura alertou que “a depredação do patrimônio público é um ato que não causa prejuízo somente ao Estado, mas a toda a sociedade e lembrou que os crimes são passíveis de punição, de acordo com a Lei 2.848/40, artigo 163, que prevê detenção de seis meses a três anos, além de multa”.
A publicação chamou atenção de internautas, que afirmaram que os atos são uma grande falta de respeito com um município e uma afronta à administração pública. Outros afirmam serem necessárias campanhas de conscientização sobre a importância da preservação do patrimônio público e do meio ambiente.
Crítica
Ao mostrar sua indignação com as atitudes de alguns, uma internauta também criticou o tratamento que teve quando foi registrar a necessidade de campanhas para evitar a depredação do patrimônio ambiental de Juatuba. “Fui na Secretaria de Meio Ambiente e pedi que fizessem uma campanha conscientizando as pessoas sobre a necessidade de preservar a mata nativa, localizada na Avenida Divino José dos Santos. Fiquei indignado com o tratamento que recebi. Eles só não riram na minha cara, mas descendo as escadas ouvi risadas e comentários depreciativos à minha pessoa. Por isso, nunca mais voltei lá. E para preservar a mata, estamos fazendo a conscientização boca a boca”, relatou uma internauta.