Maio Laranja mobiliza Juatuba e Mateus Leme no combate ao abuso sexual infantil

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Durante este mês, as prefeituras de Juatuba e Mateus Leme estão intensificando as ações de enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes, dentro da campanha nacional do Maio Laranja. A mobilização visa conscientizar a sociedade e fortalecer redes de proteção para garantir os direitos da infância e juventude.

Em Juatuba, a principal ação aconteceu na terça-feira (20), com a Caminhada do Maio Laranja. A concentração teve início na Faculdade J. Andrade, com destino à Praça dos Três Poderes. A atividade reuniu alunos, educadores, representantes de órgãos públicos e membros da sociedade civil, todos engajados na luta pela proteção das crianças.

Segundo a secretária de Assistência Social, Joelísia Feitosa, diversas palestras e atividades educativas estão sendo promovidas nas escolas do município. Ela destacou que o objetivo é construir uma rede de enfrentamento à violência sexual infantil, ainda inexistente de forma estruturada em Juatuba.

“Estamos organizando uma rede integrada, com equipamentos da saúde, educação, segurança e proteção social. É uma iniciativa que visa garantir uma atuação conjunta na prevenção, defesa e atendimento às vítimas”, afirmou. Ainda neste mês, será realizada uma reunião para discutir a criação dessa rede, com a participação de diversos setores públicos.

Segundo dados oficiais, de 2022 a 2024, o CREAS de Juatuba registrou 49 casos de abuso, violência física, negligência ou abandono de menores.

Em Mateus Leme, a mobilização ocorreu na segunda-feira (19), com duas blitzen educativas promovidas pelo CREAS, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social e o Conselho Tutelar. A ação foi realizada nos semáforos sob o viaduto central da cidade, nos períodos da manhã e da tarde, com distribuição de panfletos informativos sobre o Maio Laranja e canais de denúncia para casos de abuso.

Sobre o número de denúncias, em nota, a prefeitura informou que os casos são atendidos por uma rede formada pelo Conselho Tutelar, Polícia Civil e CREAS, mas destacou a ausência de um sistema integrado que centralize e quantifique os dados.