Mateus Leme tem intensificado o calendário da operação tapa-buracos. Anualmente, a prefeitura investe cerca de R$ 1 milhão na ação, que incluem os custos de material para a produção do asfalto fabricado pelo município, como também pela empresa terceirizada ZAG, que presta serviços de pavimentação.
De acordo com o Secretário de Obras, Wisley Nogueira, a empresa opera nos locais mais críticos. “O asfalto fornecido pela empresa terceirizada tem uma qualidade maior, que é o CBUQ, e é destinado aos locais de maior fluxo de veículos e onde existem deformidades maiores”, explica.
Segundo o Secretário, a ação traz mais segurança e bem para motoristas e pedestres. “Isso evita a necessidade de desvios de buracos por parte dos motoristas que poderiam provocar acidentes. Nesta operação, encontramos bairros completamente sem manutenção, onde os moradores relatavam que nunca haviam visto funcionários da prefeitura em ruas que começamos a atuar”, revela o Secretário.
Nessa lista, entram bairros como Tiradentes, Paraíso, Atalaia, João Paulo II, Imperatriz e Duque de Caxias, que já podem respirar aliviados. “Todos esses estavam praticamente sem uma rua asfaltada e hoje possuem pavimentação asfáltica e drenagem”, conta Wisley.
O secretário também explica que a ação que visava atender todas as regiões com pontos críticos na pavimentação, meta já concluída pela Secretaria. “A prefeitura já atingiu todos os bairros e distritos pavimentados”, explica Wisley. No entanto, fatores diversos tornam a operação tapa buraco uma atividade constante, o que exige um trabalho recorrente. “Uma nova patologia sempre surge após uma chuva ou um fluxo pesado que foge da rotina de alguma via. Portanto, constantemente, a prefeitura executa esta operação”, diz.
Segundo ele, bairros mais antigos, com destaque para o Centro, demandam operações mais frequentes e urgentes, em decorrência do maior número de ruas que essas regiões possuem, além do tempo de pavimentação e também o alto fluxo de trânsito, um dos principais causadores de buracos.
“Quanto mais intenso, maior a pressão exercida sobre o pavimento e mais deformações ele sofrerá. Assim, uma via com muito fluxo ou com movimento de veículos pesados tende a sofrer mais impacto e ter mais danos na sua estrutura”. Como exemplo, ele cita a rua do poliesportivo. “Existiam muitos buracos, como na Rua Serra Azul, que recapeamos por completo na nossa gestão”. Ainda de acordo com ele, outras regiões que também merecem uma atenção especial são as localidades mais distantes como Serra Azul, Sítio Novo e Azurita.