Neste final de semana, o distrito de Azurita será palco da aguardada terceira edição da Festa Nacional da Cachaça de Alambique. O evento, que acontece neste sábado e domingo, promete valorizar a cultura e a economia local, celebrando a tradicional produção de cachaça e reunindo atrações musicais de peso, com destaque para a apresentação da dupla sertaneja Rick e Renner, marcada para hoje (26), às 23h.
Também neste sábado, o grupo Violeiros do Médio Paraopeba marcará com sua música raiz, às 20h. Já no dia 27, a festa começa às 13h e será comandada pela dupla sertaneja Leandro Reis e Cristiano. Em seguida, terá apresentação do Nossa Fuzuê, às 15h, e Resenha dos Parças, às 17h. Às 19h, o entretenimento faz uma pausa para a missa às 19h, retornando, às 20h, com o show de Denise Antunes.
Organizada pela Prefeitura, em parceria com a comunidade local, a festa busca não só entreter, mas também promover a produção da cachaça de alambique, uma atividade que é um símbolo cultural e econômico para o distrito.
“A cachaça tem uma importância fundamental para a cultura e economia do distrito e de Mateus Leme. O que antes era exclusivamente produzido de maneira familiar, para consumo próprio, hoje surge como uma atividade que pode alçar maiores voos. E o município de Mateus Leme conta com diversos produtores. Especialmente no distrito de Azurita”, diz o Secretário de Desenvolvimento Socioeconômico e Cultura, Eustáquio Júnior. Com um público esperado entre 15 mil e 20 mil pessoas, o evento contará com 14 expositores de cachaça, além de estandes oferecendo pratos e drinks elaborados com a bebida tradicional.
Tradição e empreendedorismo
O alambique, modo de produção artesanal da cachaça, foi declarado patrimônio cultural de Minas Gerais pela Lei nº 16.688, em janeiro de 2007, reforçando a importância da preservação dessa técnica que há séculos faz parte do cotidiano mineiro.
Segundo o Secretário de Desenvolvimento Socioeconômico e Cultura, o distrito de Azurita é o principal polo de produção da região e vem passando por um processo de transição, do modelo artesanal para uma escala produtiva maior. “Os produtores estão em constante busca de qualificação e têm alcançado êxito a cada ano, no intento de promover as marcas oriundas do município”, revela.
