Um bilhão de pessoas ao redor do mundo vive em cidades com alguma meta ou política de energia renovável. Mas a maioria das cidades brasileiras está defasada segundo um Relatório de Status Global de Energias Renováveis. De acordo com o levantamento, apenas 13 municípios brasileiros têm metas ou políticas de energia renovável, o equivalente a 28% da população urbana do país. São exemplos de fontes renováveis: hídrica, solar, eólica, biomassa, geotérmica e oceânica.
As cidades de Cáceres (MT) e Itu (SP) alcançaram recentemente suas metas de usar apenas energias renováveis para operações municipais e em toda a cidade, respectivamente, até 2020. Já Curitiba, Palmas e Recife também têm metas para 100% de energias renováveis.
No ano passado, várias cidades implementaram outras novas políticas de apoio à energia renovável, que incluem o Rio de Janeiro – que aprovou uma isenção fiscal para energia renovável produzida por projetos de geração distribuída – e Salvador, que passou a oferecer descontos de IPTU para instalação de energia solar fotovoltaica.
A cidade em Minas Gerais que é referência em energia solar fotovoltaica é Uberlândia, o município quase triplicou sua capacidade solar entre meados de 2019 e meados de 2020, para quase 50 MW, tornando-se a principal cidade do país para energia solar fotovoltaica.
A boa notícia é que Mateus Leme pretende entrar no mapa do desenvolvimento sustentável e geração de energia renovável limpa, isso porque foi feita uma emenda no orçamento de 2023 no valor de R$150 mil que severa ser gasto em um Programa de Incentivo a Implementação de Energias Renováveis, sendo estas energias eólicas e solares. A emenda foi feita pela vereadora Irene de Oliveira e foi aprovada pelos vereadores por unanimidade.
De acordo com a vereadora, os gestores que se preocupam com a geração de energia limpa irão garantir melhor qualidade de vida e desenvolvimento de seus municípios nos próximos anos. “Devemos sim nos preocupar com esse assunto e ir além, inclusive com a implementação. Já pensou a economia que podemos ter com o município captando e gerando sua própria energia? Sem contar a qualidade de vida e geração de emprego e renda para a população”, finaliza alertando os demais vereadores.