A unidade prisional de Juatuba é uma das sete, das dez da Região Metropolitana de Belo Horizonte que está interditada pela Justiça. A informação foi divulgada pelo Ministério Público de Minas Gerais que mostrou também que, no Estado, são 34% das unidades prisionais interditadas, já que Minas tem 182 presídios e 62 estão interditados totalmente ou parcialmente.
Recentemente, o MPMG e o governo do Estado se reuniram para tentar solucionar o problema das interdições. “A intenção é ter um raio X jurídico e fático com cronogramas e prioridades, ou seja, elementos concretos e objetivos, para identificar e sanar os problemas recorrentes e isolados que têm causado as interdições”, explicou o promotor de Justiça Marcos Paulo de Souza Miranda, coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais, por meio da assessoria de imprensa do MPMG.
A situação mais crítica está na Região Metropolitana que tem 70% das unidades prisionais interditadas e onde há necessidade de remanejamento de presos para realização de obras em algumas unidades. A promotora de Justiça Paloma Coutinho Carballido Storino, coordenadora do Núcleo da Execução Penal, disse que o objetivo do MPMG é buscar soluções de curto, médio e longo prazos, junto com o Estado, para evitar situações adversas emergenciais, ressaltando a necessidade de investimento na área.
Ainda de acordo com a promotora, um dos principais gargalos das unidades prisionais é o déficit de recursos humanos em diversas especialidades, como policiais penais, psicólogos, enfermeiros, médicos, entre outros.
O Jornal de Juatuba e Mateus Leme tentou contato com o presídio de Juatuba para saber detalhes da interdição e se os acautelados continuam no local, mas não conseguiu contato com o Diretor da unidade prisional.