As comunidades dos bairros Jardim Boa Vista e Jardim Leme, em Juatuba, têm enfrentado sérios transtornos devido ao estado precário das ruas, agravados pelas fortes chuvas ocorridas no final do ano passado. Cíntia Costa, monitora escolar e residente há mais de 30 anos no Jardim Boa Vista, expressa preocupação com a situação, destacando que diversos buracos têm se formado nas vias, tornando o tráfego difícil e perigoso para pedestres e motoristas.
Cíntia relata que o problema se estende por várias ruas, afetando não apenas a mobilidade, mas também a segurança dos moradores. “Muitos carros, ao passar nos buracos, jogam pedras para cima, porque o cascalho está solto”, explica. Além disso, a enxurrada levou muitas pedras para o asfalto, aumentando os riscos de acidentes.
As ruas principais, como a Avenida JK, estão entre as mais afetadas, incluindo aquelas por onde passam os ônibus escolares e as linhas de transporte intermunicipal, como a que liga Juatuba a Florestal. A situação é tão grave que atinge até as residências.
“Como há diversas poças de água, os carros e ônibus jogam água para dentro de algumas casas. Já fizemos vários pedidos para que a prefeitura solucione o problema, mas até o momento não houve resposta”.
Cíntia diz que a situação se arrasta há muito tempo e já causou danos materiais a várias famílias. “A enxurrada vem da rua lá de cima, pois não há manilhas e o acúmulo de água tem gerado problemas como infiltrações e danos estruturais nas casas de quem mora mais próximos das áreas afetadas.
As ruas mais afetadas, segundo os moradores são a Avenida JK, as ruas T, K, G, H, L, Carlos Roberto Silva, Maria José de Jesus, Das Bougainville e Alameda dos Flamboyants.
Lideranças locais conversaram com nossa reportagem e afirmaram que é “essencial que a prefeitura local tome medidas imediatas para reparar as vias danificadas e implementar sistemas de drenagem adequados, garantindo a segurança e o bem-estar dos cidadãos desses bairros. A falta de manutenção das vias públicas não compromete apenas a qualidade de vida dos moradores, mas também coloca em risco a integridade física de todos que transitam pela região”, afirmam.
