A aprovação do Projeto Mãos Dadas, que propõe a municipalização das escolas estaduais, na última semana, gerou um grande desconforto entre os educadores, cantineiras, auxiliares, pais e alunos. As manifestações após a aprovação da matéria tiveram a participação de dezenas de pessoas.
Mesmo com a galeria vazia esta semana, o desconforto sobre o assunto entre os vereadores persistiu. Aldair Guimarães e Irene de Oliveira, tidos como parlamentares oposicionistas, chegaram a seu estranhar pela primeira vez em plenário.
Irene afirmou que foi muito criticada por diversos professores, mas que sempre esteve e está ao lado da educação, em todas as lutas, desde meu primeiro mandato. “Mas devo reiterar aqui que não poderia ser contrária à construção de seis escolas municipais de tempo integral e mais cinco creches, com os recursos de R$85 milhões, prometidos pelo Governador”, destacou.
A vereadora disse ainda que ela e os colegas se debruçaram no projeto, e que considerou a proposta viável, tendo em vista que diversos pais e mães precisam trabalhar e deixar os filhos em creches ou escolas de tempo integral.
O vereador Aldair que estava presidindo a mesa, chamou atenção da colega, afirmando que a discussão fazia sentido após a aprovação do projeto. “Já pensou se formos discutir e justificar todos os projetos na reunião seguinte à votação”, questionou. O clima ficou tenso e a reunião foi encerrada com protestos da vereadora Irene à fala de Aldair.
