Partidos políticos de Mateus Leme ganham filiados e de Juatuba perdem

A poucos meses de uma das maiores disputas eleitorais, números mostram que a participação nas agremiações partidárias

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Pesquisa realizada pelo Jornal de Juatuba e Mateus Leme na base de dados do Tribunal Superior Eleitoral, aponta que os partidos políticos brasileiros perderam a confiança de 619.052 eleitores, que se desfiliaram das legendas nos últimos quatro anos. 

Em novembro de 2021, último mês com dados divulgados pelo TSE, 16.090.180 eleitores estavam filiados a um dos 33 partidos registrados na Justiça Eleitoral. Este número é 3,7% menor que o registrado em novembro de 2017, quando 16.709.232 filiados estavam registrados nas legendas.

Mateus Leme segue na contramão de todo o país: em 2018, nas últimas eleições presidenciais, 2.749 pessoas estavam filiadas a 29 partidos. No final de 2021, o número saltou para 2.790 filiados, um aumento de 1,4%. Atualmente, as três agremiações com maior número de filiados no município são o Partido Progressistas (PP) com 321; Partido Democrático Trabalhista (PDT) com 222 e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), com 221. Já os menores são o Partido da Mulher Brasileira (PMB) e Novo com um filiado cada e o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) com 12 participantes.

Já Juatuba segue a dinâmica de todo país: em 2018, a cidade tinha 3.132 filiados em 32 partidos. No fim de 2021, o número reduziu para 3.107, uma queda de 0,7%. As maiores siglas partidárias na cidade são o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) com 267 filiados; Partido Liberal (PL) com 223 e Partido Democrático Trabalhista (PDT) com 217. Os menores são o Novo e o Partido da Causa Operária (PCO), ambos com três filiados. Na sequência vem o Prós e Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), com quatro integrantes.

Partidos dos “presidenciáveis”

A disputa pela presidência da República tem, até agora, 12 pré-candidatos. Destes, apenas Aldo Rebelo está sem partido. Ao analisar o número de eleitores filiados entre estas legendas, o MDB, da senadora Simone Tebet passou de 2.396.880 filiados para 2.128.305. Uma queda de 268.575 filiados. No entanto, o MDB continua sendo o maior partido do Brasil e o único que tem mais de dois milhões de filiados.

O PDT de Ciro Gomes perdeu 113.472 apoiadores. Em quatro anos, os pedetistas caíram de 1.255.726 para 1.152.254 filiados. Já o PSDB do pré-candidato João Doria caiu de 1.456.534 para 1.354.706, uma diferença negativa de 101.828 filiados.

O partido que abrigou recentemente o presidente Jair Bolsonaro, o PL, perdeu 36.634 filiados. Em 2017, quando ainda se chamava PR, contava com 798.274 militantes. Agora, tem 761.640. Por fim, o Cidadania que tem como pré-candidato o senador Alessandro Vieira perdeu 27.587 adeptos em quatro anos. O partido, que em 2017 se chamava PPS, caiu de 481.173 para 453.586 membros.

Entre os partidos que mais ganharam filiados em quatro anos, o Podemos, do recém-filiado Sérgio Moro, ganhou 245.810 filiados. De 162.165, passou para 407.975 membros. Já o PSD, que recebeu recentemente o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, está com saldo positivo de 82.189 adeptos (323.602 para 405.791).

Na sequência, o Avante do pré-candidato André Janones, saltou de 184.965 para 218.324 (33.359 filiados a mais). O PT, que deve ter Luiz Inácio Lula da Silva na disputa pela Presidência da República, ganhou 21.267 filiados em quatro anos. Os petistas passaram de 1.585.958 para 1.607.225 apoiadores. Por fim, o Novo saiu de 13.844 membros para 32.354, o que representa aumento de 18.510 eleitores filiados.

O Unidade Popular (UP) foi registrado em dezembro de 2019 e é o partido mais novo do Brasil. Atualmente, a legenda conta com 2.613 filiados. Na eleição deste ano, Leonardo Péricles deve disputar a presidência pelo partido.

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