Uma denúncia de depredação ao meio ambiente foi enviada ao Jornal de Juatuba e Mateus Leme esta semana. No Bairro Braúnas, numa área pública, cedida para a Vale construir casas populares como parte do acordo pela tragédia de Brumadinho, a prefeitura cortou e continua cortando vários pés de pequis, sem que haja qualquer medida compensatória pela derrubada da árvore que é protegida por lei.
O pequi é uma fruta nativa do cerrado brasileiro e em abril do ano passado a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei, do deputado federal Rogério Correia (PT-MG), que proíbe a derrubada de pequizeiros em todo País. Além da matéria prever uma Política Nacional para o Manejo Sustentável do Pequi, ela trata também da valorização dos demais frutos e produtos nativos do Cerrado. E entre outras determinações, proíbe a derrubada e o uso predatório dos pequizeiros, salvo algumas exceções, como a existência de autorização de órgão ambiental competente ou quando a árvore estiver morta ou seca mediante comprovação por laudo técnico.
Segundo informações passadas à reportagem, vários pés de pequi foram suprimidos recentemente e, há alguns meses cinco árvores foram deixadas em cima de “montes de terra” e, caso haja uma chuva mais forte, podem ser arrastadas.
