Plataformas de streaming: como será o futuro da comunicação?

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Antigamente, se uma pessoa queria ver um jogo de futebol ou um seriado, por exemplo, era preciso estar em casa, ligar a televisão e esperar a programação da emissora. Houve um tempo em que as famílias se reuniam e assistiam a mesma coisa ao mesmo tempo, mas isso ficou no passado. Não que as pessoas não tenham mais o costume de assistir filmes e programas juntas, mas não é mais a única opção. As plataformas de streaming estão trazendo cada vez mais liberdade e independência na escolha do conteúdo a ser consumido.

Para início de conversa, o streaming é uma tecnologia que disponibiliza transmissões de conteúdos em diversos formatos de mídia sem a necessidade de download. A cultura dos streamings não é novidade. Desde que a Netflix se consolidou no Brasil, o comportamento dos consumidores começou a mudar. Atualmente, o crescimento de diversas plataformas como Prime Video, Disney+, HBO Max, entre outras, mostra que o consumo do audiovisual foi, de fato, transformado. A programação televisiva é algo tradicional e não deve acabar, mas é visível que está perdendo uma grande parte da sua audiência.

O sucesso de plataformas como a Netflix já é antigo, mas acontecimentos recentes provaram o crescimento dos streamings e como isso afeta a comunicação tradicional. A Copa do Mundo de 2022 foi a primeira em que a transmissão não foi exclusiva do Grupo Globo. Após essa decisão, a Fifa autorizou a negociação dos direitos de exibição com outras plataformas interessadas. Uma delas foi a LiveMode que, por sua vez, fechou uma parceria com o streamer Casimiro e fez história ao transmitir as partidas do mundial.

O número de visualizações alcançado nas lives dos últimos tempos mostra que o streaming não é apenas uma tendência, mas sim uma realidade. Os consumidores do mundo moderno podem assistir o que quiserem, quando quiserem e por meio da narrativa que quiserem. Não estão mais presos às grandes emissoras – e isso é chamado de democratização das transmissões. O conceito é usado para ilustrar o movimento da perda do monopólio das televisões, que estão compartilhando as transmissões com as mais diferentes plataformas digitais.

É difícil prever o futuro da televisão e das comunicações tradicionais, mas uma coisa é certa: é preciso se adaptar. Um exemplo disso é a Globo, que passou por um período de queda de audiência, e também está apostando na cultura dos streamings com o Globoplay, que já atingiu a marca de 20 milhões de usuários. O rápido crescimento dos streamings mostra que, como em qualquer negócio, é preciso acompanhar a digitalização do mercado para se manter bem posicionado na concorrência.

Renata von Anckën​ é VP de Marketing & Sales​ da Truppe!

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