Em abril deste ano, o prefeito Adônis Pereira encaminhou um Projeto de Lei Complementar à Câmara, que autorizava a criação da guarda municipal. Como a pauta é polemica entre os vigilantes patrimoniais que teriam seus cargos extintos e o PL gera mais custos ao município, a proposição acabou emperrada nas comissões do legislativo.
A comissão de finanças solicitou que o chefe do executivo municipal apresentasse um planejamento de quantos cargos seriam efetivados inicialmente com a aprovação do PL e quais seriam os custos para os cofres da prefeitura, no entanto, até o momento, o executivo não encaminhou as respostas a esses questionamentos.
Nesta semana, o assunto teve um novo desfecho durante a última reunião ordinária do ano. O líder do prefeito, o vereador Jurandir dos Santos, disse que tem muito medo que Juatuba possa ser palco de possíveis violências e até massacres dentro de escolas municipais ou estaduais, como tem ocorrido em diversas cidades do país.
O parlamentar relembrou do triste massacre ocorrido em duas escolas da cidade de Aracruz (ES), onde um atirador de 16 anos matou quatro pessoas e feriu outras 12 no dia 25 de novembro. “Devemos nos anteceder às questões de segurança de nossas crianças e evitar possíveis casos como o que ocorre em Aracruz, no Espirito Santo e Suzano, na grande São Paulo”, relembra preocupado.
De acordo com Jurandir, o país teve ao menos oito ataques violentos a escolas nos últimos dez anos, e a esperança, é que a aprovação e implementação da guarda municipal, possa promover segurança em patrimônios públicos, auxiliando a fiscalização da Polícia Militar. O vereador pediu aos vereadores que o projeto possa tramitar no início do ano.