A Lei do Colar de Girassol, de autoria do vereador Wellington Batata, começa a se tornar realidade. Aprovada recentemente por unanimidade, a implementação do projeto possibilitará a identificação e deixará clara a necessidade de atendimento preferencial ou diferenciado, dando suporte imediato aos indivíduos que portarem o Colar de Girassol, afim de amenizar ou evitar situações de alto estresse, tornando a experiência do indivíduo mais amena.
De acordo com Batata, o crachá será distribuído gratuitamente com o objetivo principal de tornar mais fácil a identificação e, consequentemente, o melhor atendimento a essas pessoas em estabelecimentos públicos e privados do município.
Os usuários interessados ao uso do Cordão de Girassol, deverão apresentar-se à Secretaria de Assistência Social, às terças-feiras de 8h às 13h30 e às quintas de 13h às 15h30. Para a realização do cadastro devem ser apresentadas cópia da identidade ou certidão de nascimento, comprovante de residência, cópia do laudo médico e cópia da identidade do responsável.
“Essa iniciativa possui um alcance social de grande relevância, haja vista o fato que o mesmo promove uma maior inclusão por meio da simples identificação, pode parecer simples, mas não tenho dúvidas, de enorme relevância”, afirmou Batata.
O cordão
Criado, inicialmente, por funcionários do Aeroporto de Gatwick em 2016, em Londres, na Inglaterra, o Cordão de Girassol é, além de um acessório, um símbolo utilizado para identificar e auxiliar pessoas com deficiências ocultas. Geralmente, ele é composto por uma faixa verde estampada com vários girassóis. Ao usar o cordão de girassol, uma pessoa com deficiência oculta, como o autismo, pode ser facilmente identificada por profissionais da saúde ou funcionários no geral. Dessa forma, se necessário, essas pessoas podem receber ajuda ou um suporte adicional.