Projeto que distribui acessório para identificar pessoas com deficiências ocultas não foi sancionado

Pais de alunos da APAE cobram sanção e disponibilização dos cordões

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No início de abril a Câmara de Mateus Leme aprovou o projeto de Lei, de autoria do presidente da mesa diretora, Wellington Batata, que determina a distribuição gratuita do “Cordão de Girassol” para pessoas que têm determinadas doenças, deficiências ou transtornos. Quando uma pessoa com o Cordão Girassol é identificada, as equipes de atendimento de redes bancárias, supermercados e outros tipos de estabelecimentos que trabalham com grandes públicos priorizam o atendimento a esse cliente e acompanhantes.

O acessório foi criado em 2016 na Europa e a intenção é evitar ou amenizar situações de alto estresse, como filas e atrasos, tornando a experiência do indivíduo mais tranquila. Além do uso do cordão como sinal de alerta, alguns aeroportos já contam com salas especiais para pessoas com algum tipo de deficiência oculta.

Para este projeto são consideradas doenças, deficiências e/ou transtornos ocultos: autismo; transtorno de déficit de atenção; Síndrome de Tourette; doença de Chron; visão monocular; visão subnormal; pacientes ostomizados; transtornos psiquiátricos, tais como ansiedade; síndrome do pânico e psicoses; deficiência intelectual; fibrose cística.

A lei que na teoria seria para facilitar a vida de pessoas com deficiência ainda não foi colocada em prática, pois não foi sancionada pelo prefeito. A notícia chegou à reportagem através de pais de crianças com deficiência e autismo, que fazem parte da APAE de Mateus Leme.

Se sancionada, a prefeitura deverá disponibilizar de forma gratuita o “crachá” que deverá conter ter foto, nome, data de nascimento, endereço, nome do contato com telefone e iden­tificação da doença, deficiências e/ou transtorno do portador.

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