Neste período de quaresma, os consumidores de Juatuba e Mateus leme vão conferir um aumento na maioria das opções de pescados, em comparação a 2021. Levantamento feito pelo Jornal de Juatuba e Mateus Leme apontou que os preços de peixes subiram nos principais comércios e supermercados da Região.
O salmão foi o produto que teve maior aumento em relação ao ano passado. O quilo, que custava em média R$ 55,66, passou para R$ 88,62, um aumento de 59%. O bacalhau Saithe, que apresentou uma variação de 49%, é uma das opções que sofreram aumento mais significativo, passando de R$ 52,65 para R$ 78,83. Já o bacalhau Cod, que normalmente era uma escolha cara dentre as opções, custava em média R$ 111,97 e passou para R$ 152,58. Ou seja, aumentou 36% em relação ao ano passado.
Uma das opções consideradas mais “acessível”, o quilo da tainha, que custava em média R$ 25,90, subiu para R$ 39,90, um aumento de 28%. O Filé de Merluza subiu de R$ 26,79 para R$ 32,76, alta de 22%. Já o famoso cascudo, subiu de R$ 20,58 para R$ 26,00 o quilo, ou seja, está 26,33% mais caro.
Dos pescados que tiveram menor aumento em relação a 2021 estão a sardinha e a corvina. O quilo de sardinha, que custava em média R$ 15,24, foi para R$ 19,00, um aumento de 24,67%. A corvina subiu de R$ 20,73 para R$ 23,98, alta de 15,69%.
A pesquisa feita em diversos estabelecimentos, mostra que variação de preços do bacalhau Saithe foi 145%, com valores que vão de R$ 52,90 até R$ 129,80. Já o bacalhau porto imperial apresentou diferença de 125%, ficando entre R$ 115,39 e R$ 259,90. O quilo de Salmão também apontou uma alta variação, de 128%, com preços entre R$ 56,99 e R$ 129,90. A menor diferença encontrada na pesquisa foi do quilo da tainha, custando de R$ 25,90 até R$ 39,90, variação de 54%
Ovos brancos tem reajuste de 30%
Com a aproximação da quaresma, o consumidor tem encontrado preços 30% mais caros em comparação a janeiro. A explicação para os constantes aumentos nos preços, segundo Samuel Alves, proprietário de uma mercearia em Juatuba, se deve ao aumento dos insumos. “As fortes chuvas de janeiro ocasionaram prejuízos na colheita de milho e soja, o fator resultou na falta de insumos e altas no preço, afetando a produção de ração para as aves”, explicou.
O comerciante relata um aumento de 20% a 30% no preço dos ovos brancos e nos ovos caipiras, porém, mesmo assim a procura tem sido grande. “Com a aproximação da quaresma, a procura por ovos está cada vez maior, além disso, o grande aumento do preço do peixe e até mesmo da carne, é outro fator que faz as pessoas procurem a substituição desses alimentos por ovos”, afirma.
Já o gerente de um mercado, Thiago Oliveira, disse que “há cerca de 40 dias estamos sofrendo com as altas de todos os produtos. Tudo subiu. A ração para galinhas, a gasolina, o transporte, fatores que acabam influenciando no valor final do produto”, conta. “O ovo é imprevisível e os preços sempre mudam. Nós acompanhamos a tabela de preços on-line e se os granjeiros aumentam, temos que aumentar também”, relata o gerente.
Em Juatuba e Mateus Leme, o preço da caixa com 30 ovos varia de R$ 15,90 até R$ 21, com preço médio de R$ 19. Até dois meses atrás, a mesma quantidade estava custando a partir de R$ 12,29, com preço médio de R$ 15.
Ovos de chocolate para a Páscoa terão o gosto mais “amargo”
Ainda falta mais de um mês para a Páscoa, que este ano será comemorada no dia 17 de abril, mas o preço dos ovos de chocolate já estão 27,42% se comparados com os valores praticados em 2021.
O aumento dos principais produtos comercializados na Páscoa deste ano se deve a vários fatores, como a alta do dólar e oferta restrita de materiais para embalagens, o que também encarece o produto final.
Dentre os ovos de Páscoa pesquisados, as maiores altas foram verificadas nos preços da marca Garoto, com acréscimo médio de 70,7% por grama. Se em 2021, o ovo de 185 gramas, modelo Clássicos ao leite, custava R$ 0,113 por grama, em 2021 o volume está cotado a R$ 0,215 por grama, representando um aumento de 89,39%. Já a média de aumento nos ovos da marca Nestlé ficou em 23,68%.
