Quaresma e páscoa mais caras em Juatuba e Mateus Leme

0
437

Neste período de quaresma, os consumidores de Juatuba e Mateus leme vão conferir um aumento na maioria das opções de pescados, em comparação a 2022. Levantamento feito pelo Jornal de Juatuba e Mateus Leme apontou que os preços de peixes subiram nos principais comércios e supermercados da região.

O bacalhau foi o produto que teve maior aumento em relação ao ano passado. O bacalhau Saithe, apresentou uma variação de 39%, passando de R$ 78,83 para até R$110,00 o quilo. Já o bacalhau Cod ou Porto, que normalmente era uma escolha cara dentre as opções, custava em média R$ 152,58 e passou para R$180,00. Ou seja, aumentou 18% em relação ao ano passado.

Uma das opções consideradas mais “acessível”, o quilo do cascudo, que custava em média R$20,58, é encontrado por até R$29,90, um aumento de 45%. Dos pescados que tiveram menor aumento em relação a 2022 está a famosa corvina. O quilo do peixe que custava R$20,73 passou para R$24,98, o que representa uma alta de 20%.

Ovos tem reajuste

O consumidor tem reclamado também do preço dos ovos que estão 36% mais caros em comparação a 2022. A explicação se deve ao aumento dos insumos e dos combustíveis. Em Juatuba e Mateus Leme, o preço da dúzia ovos varia de R$ 10,99 até R$ 12,29. No ano passado, a mesma quantidade estava custando a partir de R$7,99, com preço médio de R$ 8,99.

Ovos de chocolate 12% mais caros

A Páscoa está chegando e já tem gente se perguntando como fazer para não deixar a data passar em branco. A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Getúlio Vargas confirma: o chocolate aumentou 12% nos últimos doze meses. Ou seja, acima da inflação dos alimentos e bem acima do índice geral de 4,5%.

Outra pesquisa mostra que o preço do ovo de Páscoa passou de R$ 56, em média, em 2021 para R$ 65 em 2022, um aumento de 14,7%. Por isso, o consumidor já percebeu que precisa de criatividade na hora de pensar no presentinho de Páscoa e a substituição dos ovos é uma tendência. Nos dois últimos anos, apenas 10% dos consumidores optaram pelo ovo de chocolate.