“Quem deve, vai ser punido”, diz vereador Zé Ronaldo, sobre suposto uso da máquina pública para a limpeza de sítio particular do prefeito

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A denúncia sobre o suposto uso da máquina pública e de servidores para a limpeza do sítio particular do prefeito Dr. Renilton Coelho, continua repercutindo nos bastidores da política mateus-lemense. O fato foi revelado por Renato Gabriel dos Santos Queiroz, funcionário da empresa Forzan Locação e Serviços Eirelli, que presta serviços de limpeza urbana para a prefeitura. Ele foi até o gabinete do vereador Aldair Guimarães e o teor das acusações contra o prefeito foi formalmente registrado em ata.

As últimas reuniões do legislativo tem sido palco de embates ferrenhos entre a base do prefeito e a oposição. Alguns querendo amenizar as acusações contra o chefe do executivo e outros querendo a apuração dos fatos. No momento do oferecimento da denúncia, a maioria dos parlamentares se recusou a ouvir as acusações, com a orientação do líder do prefeito, vereador José Ronaldo.

Recentemente, em um pronunciamento no legislativo, o líder da base voltou atrás da decisão, dizendo que os vereadores deixaram o plenário por não concordarem com a forma que a denúncia foi apresentada. “Nós concordamos com o esclarecimento dos fatos, não somos contra apuração das denúncias. Quem deve, vai ser punido. O prefeito já está instaurando processo administrativo para apurar a denúncia. Só peço que as provas e registros fotográficos sejam encaminhados ao executivo para apuração”, disse Zé Ronaldo.

Dr. Renilton quer “provas” da Câmara

Recentemente, os prefeitos Adônis Pereira e Renilton Coelho estiveram na recepção ao governador Romeu Zema em Itaúna. Na ocasião, o chefe do executivo de Mateus Leme foi questionado pela imprensa, a respeito das denúncias sobre o suposto uso da máquina pública para a limpeza do seu sítio particular, conforme denúncia feita na Câmara, por um funcionário terceirizado da prefeitura. Dr. Renilton afirmou que instauraria um processo administrativo para apurar a denúncia e que solicitou cópia das provas ao Legislativo, mas ainda não obteve resposta. “Pedimos a gravação da fala do denunciante e as provas que eles alegam ter, para abrirmos um processo administrativo e verificar a denúncia”.

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