As receitas comerciais dos clubes que disputam a Série A, compostas pelas verbas de publicidade e patrocínio recebidas ao longo da temporada, registraram um aumento estimado em 31% no ano passado em comparação a 2022.mO dado, divulgado no Relatório Convocados, considera um cenário de alta injeção financeira da Red Bull no RB Bragantino, time dirigido pela empresa austríaca no Brasil.
Projeções levantadas no relatório sugerem um crescimento de R$103 milhões nas receitas comerciais do Bragantino – o maior entre todos os clubes brasileiros. Em 2023 a empresa austríaca representou 21% do total dos investimentos comerciais na Série A.
Avaliando o período correspondente aos últimos quatro anos, o clube de Bragança Paulista representou 16,8% do total de receitas comerciais, abaixo apenas do Flamengo, que obteve 17,3%.
O Corinthians aparece na segunda posição no ranking de maiores saltos nas receitas comerciais entre 2022 e 2023. Entre verbas de publicidade e patrocínio, a equipe do Parque São Jorge captou R$215 milhões no ano passado, um aumento de R$70 milhões no período de análise.
Grêmio (+R$47 milhões), Botafogo (+R$38 mi), Athletico e Vasco (ambos +R$20 mi) também registraram crescimentos notáveis no ano passado. Cabe ressaltar que, no ano passado, a equipe gaúcha ganhou projeção internacional ao contratar o atacante uruguaio Luis Suárez, enquanto o Botafogo dominou boa parte do Campeonato Brasileiro.
Liderando a frente de reduções na receita comercial, o Flamengo registrou um decréscimo de R$31 milhões em comparação a 2022. Mesmo assim, o rubro-negro continuou a ocupar a segunda posição no ranking de maiores aportes (R$242 milhões), atrás, apenas, do RB Bragantino (R$375 milhões).
Segundo colocado no ranking de decréscimos, o Atlético Mineiro registrou redução de R$18 milhões nas receitas comerciais em 2023 – fato curioso, considerando a inauguração da Arena MRV em abril daquele ano. São Paulo (-R$11 mi) e Palmeiras (-R$8 mi) também reportaram quedas significativas.