Em várias edições, o Jornal de Juatuba e Mateus Leme trouxe reportagens com críticas dos vereadores de Juatuba aos serviços prestados pelas empresas que detém a concessão pública das rodovias que cortam o município.
Esta semana não foi diferente e as reclamações foram unânimes por parte dos parlamentares, principalmente após o abandono da BR-262 pela Triunfo e o descaso da Nascentes das Gerais com o trecho da MG-050.
Dentre as principais reclamações dos vereadores estão obras malfeitas de captação pluvial na 050, que são canalizadas diretamente para as ruas dos bairros, destruindo o asfalto. O vereador Léo da Padaria solicitou à mesa diretora da Câmara que encaminhasse ofício solicitando o comparecimento dos responsáveis pela Nascentes das Gerais ao Legislativo para esclarecer sobre as obras e também sobre os estragos no trecho compreendido entre os km 59 e 60, próximo à garagem da empresa Stilo, em decorrência das últimas chuvas.
“É muito fácil a gente fazer drenagem e jogar para qualquer rua do município, trazendo transtorno para empresários e população. A Nascentes das Gerais é a principal responsável por esse problema e não está nem aí para a nossa cidade. Já tentamos conversar com eles, mas devido à pandemia, eles não apareceram no ano passado. Espero que apareçam agora”, disse.
Sobrou para a Triunfo
As críticas foram dirigidas também para a concessionária Triunfo, que abandonou recentemente a concessão da BR-262. O líder do prefeito, o vereador Jurandir dos Santos, afirmou que as empresas faltam com o respeito com a população, já que detém as concessões mas deixam os trechos abandonados à própria sorte.
“Algumas pessoas me questionaram a respeito da passarela que cedeu na BR-262. Estamos sendo cobrados e isso é uma vergonha. A prefeitura já notificou a Triunfo, mas eles não estão nem aí. Essa passarela corre risco de cair e matar pessoas. Solicito que a Câmara notifique a concessionária, pois isso não pode ficar assim”, disse Jurandir. O presidente da Câmara, Ted Saliba, afirmou que a Câmara irá notificar as concessionárias e tentar novamente o diálogo, para resolver de vez as situações de risco e os estragos ocasionados pelas obras malfeitas.