Resposta de senhora a canal de TV surpreende população e mostra descaso com a Saúde em Juatuba

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Chega o mês de dezembro e na maioria das vezes, a primeira coisa que as pessoas pensam é no dinheiro extra do décimo terceiro salário. Alguns usam o dinheiro para fazer compras de Natal, fortalecer a ceia, ou até passar o ano novo em um lugar especial. Outros pensam no uso do “extra” para pagar contas atrasadas e até adiantar pagamento de impostos do ano seguinte.

Para quem está desempregado, a realidade é outra e as expectativas de um ano novo não são tão positivas. Esta semana, o depoimento de uma senhora a um canal de TV Digital de Juatuba, chamou atenção, viralizou e comoveu a população.

Ao ser questionada pela reportagem sobre o que faria com o dinheiro do décimo terceiro salário, ela respondeu que não poderia contar com o valor neste ano, já que está desempregada. Porém, aproveitou a chance de desabafar sobre a falta de saúde de qualidade para a população de Juatuba.

“Eu não vou fazer nada porque eu não tenho décimo terceiro. Mas se tivesse pagaria contas e uma consulta para minha filha que está precisando muito. Porque aqui em Juatuba não está tendo um atendimento digno para as pessoas. Eu por exemplo, estou esperando um pneumologista me atender há um ano, porque tenho problema no pulmão. Esse prefeito é muito ranzinza, o que ele poderia estar fazendo pelo povo é cuidar da saúde, porque o SUS não está adiantando”, relata.

A senhora contou ainda que a filha que é especial está esperando uma cirurgia há seis anos e que o posto de saúde de sua comunidade está “um verdadeiro caos”. “Outra cirurgia que estou aguardando é de catarata, pois estou quase cega. O que o prefeito prometeu para as pessoas deveria ter cumprido, porque ele é uma pessoa de idade, e alguém de idade prometer e não cumprir é muito feio”, revelou senhora na gravação.

O vídeo publicado viralizou em Juatuba e municípios da região e foi muito compartilhado por outros pacientes, que relataram casos semelhantes. Dentre as principais reclamações está a demora nos atendimentos da Policlínica, a falta de consulta com especialistas e a demora para marcação de cirurgias eletivas e especializadas.